A inadimplência avança e os bancos se previnem.
Em nota divulgada pelo Editorial Econômico do Jornal O Estado de São Paulo, Caderno Economia, página B2, veiculado na quarta-feira, 27.maio.2015, “com os reajustes de luz, água e combustíveis, inflação corroendo salários, juros altos e desemprego crescente, a inadimplência em ritmo acelerado.
Conforme a Serasa Experian, as dívidas em atraso por mais de 90 dias cresceu 14,9% entre os primeiros quadrimestres de 2014 e 2015, atingindo principalmente os Bancos, subindo 1,8 ponto percentual entre março e abril.2015. Este fato é preocupante, pois consumidores e empresas tendem a priorizar pagamentos de débitos bancários, temendo perder acesso ao cheque especial e cartões de crédito.
Em contra partida, caiu 14,8% o número de títulos protestados, refletindo o ritmo menor da atividade industrial e comercial; também houve recuo de 10,7% no volume de cheques sem fundos, pois o comércio está evitando o cheque pré-datado.
Segundo os analistas do Serasa, a inadimplência dos consumidores permanecerá em níveis altos por tempo indefinido; para as empresas, continuarão acima do padrão, porém há perspectiva de melhora para o fim do ano.”
A ABE, acompanhando sempre o cenário econômico, e sensível a situação, mantém tratativas com os inadimplentes, visando sempre a recuperação do crédito, evitando desgastes e provendo acordos factíveis, contribuindo assim com a redução da inadimplência.
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