sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Segundo dados do indicador do SPC Brasil e da CNDL o comércio é o setor que concentra o maior número de empresas negativadas.

Valor Econômico

Thinkstock/Getty Images

 Índice de empresas inadimplentes chegou a 12,20%, segundo indicador do SPC Brasil e da CNDL
Thinkstock/Getty Images
Índice de empresas inadimplentes chegou a 12,20%, segundo indicador do SPC Brasil e da CNDL
Fonte: Economia - iG @ http://economia.ig.com.br/2016-10-24/inadimplentes.html
Thinkstock/Getty Images
Índice de empresas inadimplentes chegou a 12,20%, segundo indicador do SPC Brasil e da CNDL
Fonte: Economia - iG @ http://economia.ig.com.br/2016-10-24/inadimplentes.html
Thinkstock/Getty Images
Índice de empresas inadimplentes chegou a 12,20%, segundo indicador do SPC Brasil e da CNDL
Fonte: Economia - iG @ http://economia.ig.com.br/2016-10-24/inadimplentes.html
Thinkstock/Getty Images
Índice de empresas inadimplentes chegou a 12,20%, segundo indicador do SPC Brasil e da CNDL
Fonte: Economia - iG @ http://economia.ig.com.br/2016-10-24/inadimplentes.html
Índice de empresas inadimplentes chegou a 12,20%, segundo indicador do SPC Brasil e da CNDL

Após dois meses de queda o número de empresas inadimplentes no País voltou a subir em setembro, na comparação com igual período do ano anterior, ao atingir 12,20%, segundo indicador calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito  (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Mesmo com a alta no mês de setembro, o SPC Brasil afirmou que o patamar de empresas inadimplentes  apurado no período é o terceiro menos intenso ao se observar os últimos nove meses  da série histórica. O indicador apurou ainda que a região Nordeste lidera a alta de 14,62% nos atrasos na comparação com as demais regiões do País, sendo que os players do setor de comércio que lideram como devedoras. Em seguida aparece o Norte,  que registrou avanço de 12,69% na mesma base de comparação, o Centro-Oeste (11,22) e o Sul (9,78%). Sudeste não entrou no indicador devido a “Lei do AR”, que impõe  dificuldades para negativação no estado de São Paulo.

Crise econômica
Segundo o presidente da CNDL,  Honório Pinheiro, a crise econômica e os juros elevados, que encarecem o custo do capital, são os fatores impulsionam o indicador de inadimplência. “A atividade econômica ainda enfraquecida prejudica o faturamento das empresas e, consequentemente a sua capacidade de pagamento. Se o cenário de recuperação econômica se confirmar, o que ainda não parece tão claro, podemos esperar uma desaceleração mais intensa no ritmo ainda alto do crescimento da inadimplência”, explica Pinheiro.

Além do aumento no número de empresas inadimplentes, houve também um crescimento na variação da quantidade de dívidas em atraso em nome de pessoas jurídicas: 14,55% a mais em setembro frente a igual mês de 2015. Já na passagem de agosto de 2016 para o último mês de setembro, sem ajuste sazonal, a alta foi de 1,26% na quantidade de empresas inadimplentes e de 1,09% no volume de dívidas.

Setores endividados
Ainda segundo dados do indicador do SPC Brasil e da CNDL o comércio é o setor que concentra o maior número de empresas negativadas. Mais da metade, ou seja, 50,29% são estabelecimentos comerciais. O segmento de serviços aparece em segundo lugar, ao concentrar 34,53% dos inadimplentes e ainda foi a atividade que apresentou maior alta no endividamento ao crescer 15,22% em setembro, na comparação com igual período do ano anterior. Em seguida, aparecem o comércio (11,67%), a indústria (11,51%) e a agricultura (7,33%).

De acordo com o indicador do SPC Brasil, o setor credor que apresentou o maior crescimento das dívidas de pessoas jurídicas –  ou seja, para quem as empresas estão devendo –   são:  comércio com 17,95%, seguidas das indústrias com 17,14%. Completam o ranking de setor credor o segmento de serviços, que engloba bancos e financeiras  com 13,92% e de agricultura com 0,25%.

Fonte: Economia - iG @ http://economia.ig.com.br/2016-10-24/inadimplentes.html

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Inadimplência de empresas cresce 1,5% no 3º trimestre.

No acumulado do ano até setembro, a inadimplência da pessoa jurídica aumentou 5,1% quando comparado aos nove primeiros meses de 2015.

 

Por Estadão Conteúdo

Homem inadimplente
Inadimplência: somando os últimos quatro trimestres, o aumento foi de 6,3% (AlexKalina/Thinkstock/)

São Paulo – A inadimplências nas empresas subiu 1,5% no terceiro trimestre deste ano na comparação com o trimestre imediatamente anterior na série com ajustes sazonais, informou nesta quinta-feira, 20, a Boa Vista SCPC. Em relação ao mesmo período do ano passado, a alta também foi de 1,5%.

No acumulado do ano até setembro, a inadimplência da pessoa jurídica aumentou 5,1% quando comparado aos nove primeiros meses de 2015. Já somando os últimos quatro trimestres, o aumento foi de 6,3%, o que significou uma desaceleração de 1,6 ponto porcentual frente ao resultado registrado no trimestre terminado em junho, na mesma base de comparação, sinalizou a Boa Vista SCPC.

A instituição considerou que o resultado do terceiro trimestre do ano mostra sinais de enfraquecimento da inadimplência das empresas, após oito trimestres de elevação contínua nos valores acumulados em quatro trimestres, “mantendo a tendência de desaceleração na análise de longo prazo”, disse em nota.

A Boa Vista também apontou que a retomada da confiança deve auxiliar a redução da inadimplência. “Com a retomada da confiança, houve uma melhoria das próprias perspectivas para atividade econômica, inflação, juros e consumo, fatores importantes para uma melhora gradual das empresas.”

O indicador de inadimplência de empresas é um somatório dos principais mecanismos de apontamento de inadimplência empresarial (cheques devolvidos, títulos protestados e registros de débitos) realizados na base da Boa Vista SCPC.


http://exame.abril.com.br/economia/inadimplencia-das-empresas-cresce-1-5-no-3-trimestre-diz-boa-vista-scpc/

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Inadimplência alta trava ampliação das operações de microcrédito no Brasil.
Agência Estado 
 
São Paulo, 17 - De olho na retomada da economia, os bancos veem chance de ampliação da concessão de microcrédito no Brasil. No entanto, as altas taxas de inadimplência ainda fazem as instituições pensarem duas vezes antes de liberar dinheiro a pequenos empreendedores. Neste ano, o calote no microcrédito atingiu o "pico" de 7,7%. Atualmente, a taxa está em 6,5%, mas, ainda assim, é maior do que a do crédito para pessoa física, de 6,2%.

Segundo o superintendente de microcrédito do Santander, Jerônimo Ramos, o setor de microcrédito poderia quadruplicar de tamanho em cinco anos, atingindo R$ 20 bilhões em concessões. Ramos diz que o mercado potencial para o microcrédito é de 30 milhões a 50 milhões de empreendedores. A projeção considera a expansão do limite de empréstimo para R$ 50 mil, do faturamento anual máximo para até R$ 300 mil e uso de 3% do compulsório.

Os números do executivo embutem mudanças consideráveis nas regras atuais, que Ramos classifica de "amarras". Atualmente, o Banco Central limita o microcrédito a empreendedores com faturamento anual de até R$ 120 mil. O valor máximo por operação é de R$ 15 mil e o juro não pode passar de 4% ao mês. Hoje, o uso do compulsório é limitado a 2%. Segundo o BC, o microcrédito representa 1,3% do total do crédito pessoal no País.

Soluções
O caminho para reduzir a inadimplência, segundo os bancos, é investir na garantia chamada de "aval solidário". Nessa modalidade, um grupo de microempreendedores é fiador do outro.

No Banco do Nordeste, pioneiro em microcrédito, o sucesso dessa garantia ajuda a garantir uma inadimplência de 1,4%. "O líder do grupo solidário ganha um status na comunidade. Ele sabe da situação financeira de todos e cobra o pagamento em dia", diz Marcos Holanda, presidente do banco.

O problema é que, segundo o presidente da Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças (Abcred), Almir da Costa Pereira, o sistema clássico do microcrédito, que também inclui forte presença dos agentes financeiros, acaba não sendo seguido pelos bancos privados.

Segundo Ramos, do Santander, montar grupos solidários em cidades como São Paulo é difícil - o que obriga os bancos a conceder empréstimos individuais. Assim, a instituição fica exposta a um risco de inadimplência maior, justamente o que impede uma expansão maior da modalidade.

Acompanhamento
Além de um empréstimo, o microcrédito desempenha um papel importante de educação financeira do tomador. Na modalidade, o dinheiro só é liberado mediante orientação de um agente de crédito do banco, que vai visitar o local do negócio e avaliar quais são as principais necessidades de investimento, ajudando o empreendedor a aplicar os valores.

Foi o que aconteceu com o cabeleireiro paulistano José Pereira Pardinho Neto, de 36 anos, que precisava de dinheiro para reformar seu salão na zona sul de São Paulo. Ao procurar uma agência, o gerente indicou a linha de microcrédito e uma agente visitou o local. "Eles pediram orçamentos para a reforma antes de liberar o financiamento", conta. O banco liberou R$ 15 mil a uma taxa de juros de 2,5% ao mês. Com o dinheiro, Pardinho Neto também comprou equipamentos.

Segundo Holanda, do Banco do Nordeste, para o microcrédito não perder a identidade com o potencial crescimento do mercado, o agente de crédito é essencial. O Banco do Nordeste iniciou em junho um projeto-piloto que aumenta o valor máximo liberado de R$ 6 mil para R$ 15 mil, mas focado apenas em clientes que já têm relacionamento com o banco. "A ideia é que esse pequeno empresário tenha, além de capital de giro, dinheiro para investir e crescer", diz.

A Caixa Econômica Federal também tem projetos na área. A instituição estuda oferecer microcrédito para estimular o empreendedorismo na faixa 1 do Minha Casa Minha Vida, ou seja, para famílias que ganham até R$ 1,8 mil ao mês. Por ora, o projeto está em análise. Neste ano, o banco destinou R$ 300 milhões para o microcrédito, à taxa média de 2,95% ao mês. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2016/10/17/internas_economia,814812/inadimplencia-alta-trava-ampliacao-das-operacoes-de-microcredito-no-br.shtml

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Dívidas renegociadas evitam maior aumento da inadimplência.
 
AndreyPopov/Thinkstock 

 
Casal faz contas: o fluxo mensal de reestruturações de dívidas vem crescendo desde o último trimestre de 2015

 

Da AGÊNCIA BRASIL

Em cenário de queda da economia, do aumento do desemprego e da alta da inflação, as renegociações de dívidas têm ajudado a impedir um aumento maior da inadimplência.

Segundo o Relatório de Estabilidade Financeira, divulgado hoje (15) pelo Banco Central (BC), houve um pico da chamada reestruturação de dívida em junho deste ano, o que contribuiu para reduzir a inadimplência no encerramento do semestre.

Segundo o BC, se não fossem as operações de reestruturação de dívidas, a inadimplência teria um aumento de 0,9 ponto percentual, encerrando o semestre em 4,4%.

O BC explica que as reestruturações de dívidas são um subconjunto das renegociações, em que o tomador enfrenta dificuldades financeiras para honrar seus compromissos, e a instituição financeira faz concessões, relativamente às condições de pagamento, que não faria em condições normais de mercado, com o objetivo de reduzir perdas.

As reestruturações são estimadas pelo BC, que identifica as operações vencidas e convertidas em operações a vencer, sem pagamento integral dos valores em atraso.

De acordo com o relatório, o fluxo mensal de reestruturações de dívidas vem crescendo desde o último trimestre de 2015 e estão sendo adotadas em todas as modalidades de crédito, mas com maior intensidade nas operações de financiamento imobiliário. O BC também destaca os financiamentos de veículos e cartão de crédito. 



http://exame.abril.com.br/economia/noticias/dividas-renegociadas-evitam-maior-aumento-da-inadimplencia

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Renegociação de dívidas soma R$ 430,5 bi e alimenta recuperações de crédito.

Alta nesse montante foi de 82% em relação a 2014.


por

 

Oi passa pela maior recuperação judicial já feita no país, com dívida de R$ 64,5 bi - Michel Filho / Agência O Globo
 

RIO - A crise da dívida brasileira vai muito além daquela devida por estados e União: empresas e famílias estão afundadas em débitos caros e difíceis de honrar com a renda desidratada pela recessão. A gravidade da situação, porém, impulsiona segmentos que salivam justamente sobre créditos inadimplentes. Negócios como o de reestruturação de grandes dívidas corporativas, aquisição de carteiras de "crédito podre" e recuperação de contas em atraso estão tendo o ano mais movimentado dessa indústria. Existem, hoje, no Brasil R$ 403,5 bilhões em créditos bancários renegociados ou reestruturados - quando há mudanças nas condições de financiamento devido a dificuldades enfrentadas pelo devedor -, 82% mais do que em março de 2014, segundo números do Banco Central (BC). Considerando-se apenas as empresas, o valor subiu 85% no período, para R$ 176,56 bilhões.

Não há dados consolidados sobre o mercado de assessorias para reestruturação corporativa, mas os casos de 20 grandes empresas que anunciaram ou concluíram este ano processos de reestruturação ou recuperação judicial mostram como a demanda está aquecida. O débito em jogo nessas empresas é de R$ 144,7 bilhões. Parte relevante é formada por títulos de dívida (debêntures e bonds emitidos no exterior), que não entram nas contas do BC. São casos de destaque como os de Oi - que passa pela maior recuperação judicial já feita no país, com dívida de R$ 64,5 bilhões - e Sete Brasil, mas também de firmas menores, como a Log-In, de logística que repactuou R$ 481 milhões, e Usina Coruripe, de açúcar e álcool, que reestruturou R$ 1,9 bilhão.
- A crise se instalou em velocidade tão grande que a geração de caixa praticamente sumiu antes de as empresas conseguirem fazer ajustes. Sem poder pagar as dívidas, as empresas estão tendo que fazer reestruturações - afirmou Renato Franco, sócio da Íntegra, uma das pioneiras desse segmento no país, tendo reestruturado a Parmalat em 2006.

O banco Brasil Plural estima que de 60% a 70% das companhias abertas não geram caixa suficiente para pagar sequer os juros de suas dívidas. A reestruturação envolve um diagnóstico da situação financeira da empresa que leva a uma renegociação com bancos e credores, em busca de alongamento e carência. Caso não dê certo, o caminho é partir para recuperações extrajudiciais ou judiciais.
- Embora já haja alguma expectativa de reação econômica, isso ainda não chegou aos balanços das empresas. O que houve foi uma estabilização em um ponto muito baixo. Os juros continuam altos, o custo das empresas está entre 18% a 20% ao ano. Isso gera destruição de geração de caixa e vai demorar para melhorar - disse Ricardo Carvalho, chefe de Ratings Corporativos da Fitch.

 
Bancos independentes e consultorias estrangeiros como Moelis, PJT, Rothschild e FTI Consulting vêm explorando com mais força esses serviços no Brasil, sobretudo quando bonds integram as dívidas. Estima-se que só a Moelis - que assumiu casos como Oi, Coruripe, Log-In e Tonon - já atuou na recuperação de mais de US$ 20 bilhões desde que chegou ao Brasil, em 2014.
 
Mas a crise da dívida tem chamado a atenção de bancos que não atuavam no segmento. São instituições que viram encolher suas receitas com assessoria de fusões e aquisições - cujo número de transações caiu 28% no primeiro semestre, segundo a PwC - justamente por causa da crise e buscam recuperá-las por meio desse segmento. O americano JP Morgan é um dos novos entrantes, assessorando a Samarco na reestruturação de dívida líquida de R$ 13,1 bilhões.

O Brasil Plural investe no segmento: criou a área de special situations há três anos e tratou de 15 casos que somam dívida bruta de R$ 25 bilhões.
- Não somos um banco de crédito. Não temos qualquer conflito de interesse para fazer reestruturações, já que não somos credores das empresas - afirmou o sócio Warley Pimentel, que atua como presidente do Grupo Colombo, rede de vestuário masculino que contratou o banco para reestruturar dívida de R$ 1,5 bilhão. - Hoje, o segmento é bastante relevante para o banco.
O Brasil Plural quer aumentar a equipe especializada nessa área de 12 para 18 funcionários este ano; no futuro próximo, o objetivo é dobrar o número. Em cada reestruturação, o banco contrata especialistas externos, como advogados e consultores.

Os bancos credores se prepararam para fazer frente à deterioração das finanças corporativas, tornando improvável um abalo ao sistema, segundo Alcir Freitas, analista da agência Moody's. Segundo a agência, nos bancos privados, as provisões contra calotes equivalem a 180% dos créditos problemáticos, contra 150% em 2013.
Os bancos têm sido mais atuantes na venda dos chamados "créditos podres", carteiras em atraso cuja chance de recuperação é considerada cara por ser mais improvável. Além disso, é uma forma de gerar receita extra num momento de menor concessão de crédito. Os sócios da KPMG Brasil Fernando Omori e Fábio Barbosa estimam que o volume vendido pode chegar a até R$ 30 bilhões este ano, 15% mais que os R$ 26 bilhões do ano passado. No começo da década, o mercado era de R$ 6 bilhões; o potencial é de atingir R$ 50 bilhões em 2020, disse Alexandre Nobre, da RCB 

Investimentos, que compra e recupera carteiras.
- O crescimento vai depender de os bancos adotarem uma estratégia de colocar ao menos 25% ou 30% de sua carteira no mercado - afirmou Nobre.
Firmas como a RCB pagam entre 2% e 5% do valor de face dos créditos podres.
- O mercado está mais movimentado, estamos crescendo 26% ao ano. Mas, por causa da crise, ficou muito mais difícil recuperar o crédito. Não existe mais devedor que não paga porque não quer. Isso é 1%. As pessoas não estão conseguindo pagar - contou Rodrigo Carvalho, diretor de Operações da Paschoalotto, que presta serviço de recuperação de crédito aos principais bancos e tem a Gávea Investimentos entre os sócios.

A crise da dívida corporativa está levando à ampliação do sofisticado mercado de fundos de investimentos cuja rentabilidade está ligada a recebíveis inadimplentes. O patrimônio dos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FDICs) com foco em crédito inadimplente saltou 136% em dois anos, para R$ 4,4 bilhões, segundo levantamento da consultoria Uqbar feito a pedido do GLOBO. Os maiores gestores são o Banco Merrill Lynch (patrimônio de R$ 1,74 bi) e a Península (R$ 513 milhões).
- O segmento cresce tão fortemente que vem levantando a indústria de FIDCs como um todo - disse Carlos Augusto Lopes, sócio da Uqbar.

http://oglobo.globo.com/economia/renegociacao-de-dividas-soma-4305-bi-alimenta-recuperacoes-de-credito-20215905