Inadimplência de empresas desacelera em outubro.
Região Nordeste lidera a alta dos atrasos em nome de pessoas jurídicas.
Maior crescimento no nº de empresas devedoras é do setor de serviços.
Do G1, em São Paulo
O crescimento do número de empresas inadimplentes desacelerou em
outubro em relação ao mês anterior, porém, segue apresentando taxas
expressivas. De acordo com o indicador calculado pelo Serviço de
Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de
Dirigentes Lojistas (CNDL), a alta foi de 7,27% na comparação com
outubro do ano passado - em setembro a variação anual havia sido de
9,61%.
Além do aumento no número de empresas inadimplentes,
houve também crescimento da quantidade de dívidas em atraso em nome de
pessoas jurídicas: 7,49% maior em outubro frente ao mesmo mês de 2015.
Regiões
Os dados levam em consideração todas as regiões brasileiras, incluindo o
Sudeste. Segundo o indicador, a região em que mais aumentou o número de
empresas inadimplentes no último mês foi o Nordeste, com avanço de
10,24% na comparação com igual período de 2015. Em seguida aparece o
Norte, que registrou avanço de 9,62%, o Sul (6,8%), o Centro-Oeste
(6,7%) e o Sudeste (5,65%).
Setores
De acordo com o indicador do SPC Brasil, no mês de outubro, o principal
crescimento do número de empresas inadimplentes foi no setor de
serviços, com variação de 10,40%. Em seguida, aparecem a indústria
(7,38%), o comércio (6,30%) e a agricultura (-9,73%).
Com
relação ao crescimento de dívidas de pessoas jurídicas pelo setor
credor, ou seja, para quem as empresas estão devendo, o comércio aparece
com a maior alta (12,86%), seguido pela indústria (9,85%). Completam o
ranking de setor credor o segmento de serviços, que engloba bancos e
financeiras (6,31%) e de agricultura (0,12%).
Para o presidente
da CNDL, Honório Pinheiro, ainda que o ambiente de maior restrição do
crédito faça com que a inadimplência cresça com menos força, a recessão
econômica afeta diretamente a capacidade das empresas de honrar seus
compromissos, efeito que se soma aos juros elevados que encarecem o
custo do capital. “Depois de acelerar no segundo semestre de 2015, a
inadimplência de pessoas jurídicas voltou a desacelerar a partir março
de 2016. Admitindo-se que a recuperação da economia se inicie no próximo
ano e que o mercado de crédito ainda levará algum tempo até mostrar
expansão novamente, a inadimplência das empresas, mesmo que continue
crescendo, deverá manter a tendência de desaceleração em 2017”, explica
Pinheiro.
http://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2016/11/inadimplencia-de-empresas-desacelera-em-outubro.html
terça-feira, 29 de novembro de 2016
terça-feira, 22 de novembro de 2016
Cai acesso de micro e pequenas empresas a créditos bancários.
Inadimplência desse grupo saltou de 3,1% para 8% em dois anos.
por Renan Xavier*
21/11/2016 20:06
BRASÍLIA - O Banco Central divulgou nesta segunda-feira que diminuiu o acesso de micro e pequenas empresas a créditos bancários nos últimos dois anos. De julho de 2014 a agosto deste ano, a proporção de pequenos negócios com operações de crédito caiu de 43% para 39%. O levantamento foi feito em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
No mesmo período, a inadimplência dessas empresas subiu de 3,1% para 8%. Nesse dado são levados em conta os atrasos superiores a três meses. Já a taxa média de juros paga pelas micro e pequenas empresas passou de 25% ao ano para 43%. Segundo as organizações, os dados refletem a evolução do ciclo econômico no país, que tem enfrentado recessão econômica.
MUTIRÃO PARA RENEGOCIAÇÃO
Para evitar que esses índices piorem, o Sebrae deve fazer uma espécie de "mutirão" para a renegociação de débitos das micro e pequenas empresas. O diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do BC, Isaac Sidney Ferreira, disse em nota que é necessário um guia de educação financeira para essas empresas. "A educação financeira das MPE é fundamental para que as decisões que envolvam endividamento sejam conscientes e principalmente para que as empresas tenham maior resistência a enfrentar momentos adversos", informou.
O levantamento cruzou informações de aproximadamente três mil pequenos negócios. Os pequenos negócios correspondem a 98,5% das empresas do país.
Os dados foram divulgados no II Fórum de Cidadania Financeira, realizado na capital federal. Durante o evento, o BC anunciou que irá monitorar a situação de exclusão financeira social no país. O diagnóstico, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), será feito através do Cadastro Único para Programas Sociais, o CadÚnico.
*Estagiário sob supervisão de Eliane Oliveira
http://oglobo.globo.com/economia/cai-acesso-de-micro-pequenas-empresas-creditos-bancarios-20513539
Inadimplência desse grupo saltou de 3,1% para 8% em dois anos.
por Renan Xavier*
21/11/2016 20:06
BRASÍLIA - O Banco Central divulgou nesta segunda-feira que diminuiu o acesso de micro e pequenas empresas a créditos bancários nos últimos dois anos. De julho de 2014 a agosto deste ano, a proporção de pequenos negócios com operações de crédito caiu de 43% para 39%. O levantamento foi feito em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
No mesmo período, a inadimplência dessas empresas subiu de 3,1% para 8%. Nesse dado são levados em conta os atrasos superiores a três meses. Já a taxa média de juros paga pelas micro e pequenas empresas passou de 25% ao ano para 43%. Segundo as organizações, os dados refletem a evolução do ciclo econômico no país, que tem enfrentado recessão econômica.
MUTIRÃO PARA RENEGOCIAÇÃO
Para evitar que esses índices piorem, o Sebrae deve fazer uma espécie de "mutirão" para a renegociação de débitos das micro e pequenas empresas. O diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do BC, Isaac Sidney Ferreira, disse em nota que é necessário um guia de educação financeira para essas empresas. "A educação financeira das MPE é fundamental para que as decisões que envolvam endividamento sejam conscientes e principalmente para que as empresas tenham maior resistência a enfrentar momentos adversos", informou.
O levantamento cruzou informações de aproximadamente três mil pequenos negócios. Os pequenos negócios correspondem a 98,5% das empresas do país.
Os dados foram divulgados no II Fórum de Cidadania Financeira, realizado na capital federal. Durante o evento, o BC anunciou que irá monitorar a situação de exclusão financeira social no país. O diagnóstico, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), será feito através do Cadastro Único para Programas Sociais, o CadÚnico.
*Estagiário sob supervisão de Eliane Oliveira
http://oglobo.globo.com/economia/cai-acesso-de-micro-pequenas-empresas-creditos-bancarios-20513539
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
Bancos brasileiros fazem segunda maior reserva para calote em 10 anos.
Itaú, BB, Bradesco e Santander somaram provisões de R$ 22,76 bi no 3º tri.
Aumento da inadimplência justifica movimento, que reduziu lucro de bancos.
Provisão para Devedores Duvidosos dos quatro maiores bancos do país é a segunda maior em 10 anos. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens) |
Com o avanço das taxas de inadimplência, os maiores bancos do país reservaram uma parte maior de recursos para arcar com calotes nas operações de crédito. Bradesco e Itaú creditaram parte de sua redução de lucros no terceiro trimestre deste ano ao aumento das provisões.
Nos balanços de Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander, há um aumento nos montantes da chamada Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) – uma espécie de “fundo” que os bancos deixam reservado para se proteger em caso de possíveis calotes de seus clientes.
Nos balanços de Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander, há um aumento nos montantes da chamada Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) – uma espécie de “fundo” que os bancos deixam reservado para se proteger em caso de possíveis calotes de seus clientes.
As provisões feitas pelos quatro bancos de julho a setembro somaram R$ 22,76 bilhões. O volume, 14% superior ao observado no trimestre anterior, é o segundo maior dos últimos dez anos. Os números são da provedora de informações financeiras Economatica.
O montante mais alto desde 2006 havia sido informado um ano atrás, no terceiro trimestre de 2015, quando atingiu R$ 27,73 bilhões. Foi no trimestre anterior daquele ano que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro recuou 1,9%, e o país entrou em recessão técnica.
“Temos um processo de retroalimentação. Os agentes financeiros aumentam a taxa de juros dos empréstimos ao incorporarem o risco do não recebimento de seus devedores duvidosos. Este movimento, por sua vez, encarece os empréstimos a famílias e empresas. Por fim, potencializa mais a inadimplência”, disse o economista Marcos Pedro, professor de finanças e coordenador da Trevisan Escola de Negócios – RJ.
Bradesco foi o banco que mais reservou dinheiro para possíveis calotes (Foto: REUTERS/Pilar Olivares)
Na sequência, aparece o Itaú Unibanco. A taxa passou de 3% para 3,9%. Apesar de ter registrado o segundo maior índice, a provisão para créditos não foi a segunda entre os bancos. A provisão somou R$ 5.181.783.
O Banco do Brasil também viu o perfil da sua carteira piorar de novo, com o índice de inadimplência acima de 90 dias subindo 3,51%, ante 2,06% um ano antes. O total de provisão do banco foi o segundo mais alto entre os bancos e chegou a R$ 4.615.888.
A inadimplência no Santander também ficou acima de 3% no terceiro trimestre. De 3,2% em setembro de 2015, a taxa passou para 3,5%. Por se tratar de um banco menor que os outros privados e estatais, a instituição reservou R$ 3.579.362 para créditos duvidosos.
Caixa Econômica Federal
Nesta segunda-feira (14), o balanço da Caixa Econômica Federal mostrou que no terceiro trimestre, a inadimplência dos clientes também cresceu, de 3,2% no final de junho, para 3,48%, em setembro.
Ao contrário dos demais bancos, que elevaram as provisões contra calote no terceiro trimestre do ano, a Caixa reduziu as reservas. O valor das provisões somou R$ 5,1 bilhões no trimestre, recuo de 18,4% em relação ao mesmo período de 2015.
Apesar de ter divulgado suas informações financeiras, o banco não entrou no levantamento da Economatica porque não tem capital aberto, ou seja, não possui ações negociadas na bolsa brasileira.
Inadimplência
Em setembro, a taxa de inadimplência dos clientes bancários pessoas físicas e das empresas, nas operações com recursos livres (exclui crédito imobiliário, rural e do BNDES), voltou a subir e atingiu 5,89%. Foi o maior patamar desde o início da série histórica do Banco Central, em março de 2011.
http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2016/11/bancos-brasileiros-fazem-segunda-maior-reserva-para-calote-em-10-anos.html
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
Lucro líquido do Bradesco cai 21,5% no 3º tri; inadimplência sobe.
Resultado ficou em R$ 3,236 bi, mas é o primeiro que considera a aquisição do HSBC; lucro ajustado foi de R$ 4,462 bi, recuo de 1,6% sobre um ano antes.
Pessoas passam em frente à agência do banco Bradesco no centro de São Paulo
Foto: Reuters
SÃO PAULO - O Bradesco, segundo maior banco privado do país, anunciou nesta quinta-feira que teve lucro líquido de 3,236 bilhões de reais no terceiro trimestre, queda de 21,5 por cento ante mesma etapa de 2015.
Na métrica ajustada, o lucro do período foi de 4,462 bilhões de reais, recuo de 1,6 por cento sobre um ano antes. O resultado incluiu pela primeira vez os números do HSBC no Brasil, aquisição que o Bradesco concluiu no início de julho. A carteira de crédito da instituição fechou setembro em 521,77 bilhões de reais, um aumento de 10 por cento em 12 meses.
O índice de inadimplência acima de 90 dias subiu para 5,4 por cento no período, ante 4,6 por cento no trimestre anterior e 3,8 por cento em igual etapa de 2015.
De julho a setembro, a despesa do Bradesco com provisão para perdas esperadas com calotes atingiu 5,742 bilhões de reais, aumento de 49,1 por cento em 12 meses, número fortemente influenciado por maiores provisões para a carteira do HSBC.
O banco teve rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido de 17,6 por cento no período, queda de 3,1 por cento sobre um ano antes.
(Por Aluísio Alves)
Reuters
http://www.dci.com.br/financas/lucro-liquido-do-bradesco-cai-21,5--no-3%C2%BA-tri;-inadimplencia-sobe-id586633.html
Resultado ficou em R$ 3,236 bi, mas é o primeiro que considera a aquisição do HSBC; lucro ajustado foi de R$ 4,462 bi, recuo de 1,6% sobre um ano antes.
Pessoas passam em frente à agência do banco Bradesco no centro de São Paulo
Foto: Reuters
SÃO PAULO - O Bradesco, segundo maior banco privado do país, anunciou nesta quinta-feira que teve lucro líquido de 3,236 bilhões de reais no terceiro trimestre, queda de 21,5 por cento ante mesma etapa de 2015.
Na métrica ajustada, o lucro do período foi de 4,462 bilhões de reais, recuo de 1,6 por cento sobre um ano antes. O resultado incluiu pela primeira vez os números do HSBC no Brasil, aquisição que o Bradesco concluiu no início de julho. A carteira de crédito da instituição fechou setembro em 521,77 bilhões de reais, um aumento de 10 por cento em 12 meses.
O índice de inadimplência acima de 90 dias subiu para 5,4 por cento no período, ante 4,6 por cento no trimestre anterior e 3,8 por cento em igual etapa de 2015.
De julho a setembro, a despesa do Bradesco com provisão para perdas esperadas com calotes atingiu 5,742 bilhões de reais, aumento de 49,1 por cento em 12 meses, número fortemente influenciado por maiores provisões para a carteira do HSBC.
O banco teve rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido de 17,6 por cento no período, queda de 3,1 por cento sobre um ano antes.
(Por Aluísio Alves)
Reuters
http://www.dci.com.br/financas/lucro-liquido-do-bradesco-cai-21,5--no-3%C2%BA-tri;-inadimplencia-sobe-id586633.html
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
Inadimplência no Brasil fica em 5,9% em setembro, diz BC.
Nível de inadimplência no Brasil ficou em 5,9% em setembro, maior nível desde o início da série histórica do BC, em 2011.
Por Reuters
Inadimplência: o dado de agosto foi revisado de 5,7% para os mesmos 5,9% de setembro (David Sacks / ThinkStock/)
Brasília – A inadimplência no mercado de crédito brasileiro no segmento de recursos livres repetiu em setembro o nível de 5,9 por cento, maior patamar da série histórica iniciada pelo Banco Central em março de 2011, divulgou a autoridade monetária nesta quarta-feira, após revisar a inadimplência de agosto de 5,7 para 5,9 por cento.
O estoque total de crédito no país, que inclui também o segmento de recursos direcionados, recuou 0,2 por cento em setembro sobre o mês anterior, a 3,110 trilhões de reais, ou 50,8 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
http://exame.abril.com.br/economia/inadimplencia-no-brasil-fica-em-59-em-setembro-diz-bc/
Nível de inadimplência no Brasil ficou em 5,9% em setembro, maior nível desde o início da série histórica do BC, em 2011.
Por Reuters
Inadimplência: o dado de agosto foi revisado de 5,7% para os mesmos 5,9% de setembro (David Sacks / ThinkStock/)
Brasília – A inadimplência no mercado de crédito brasileiro no segmento de recursos livres repetiu em setembro o nível de 5,9 por cento, maior patamar da série histórica iniciada pelo Banco Central em março de 2011, divulgou a autoridade monetária nesta quarta-feira, após revisar a inadimplência de agosto de 5,7 para 5,9 por cento.
O estoque total de crédito no país, que inclui também o segmento de recursos direcionados, recuou 0,2 por cento em setembro sobre o mês anterior, a 3,110 trilhões de reais, ou 50,8 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
http://exame.abril.com.br/economia/inadimplencia-no-brasil-fica-em-59-em-setembro-diz-bc/
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