quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Bradesco tem lucro líquido de R$3,875 bi no 3º trimestre.

Fachada do Banco Bradesco
Bradesco: em bases recorrentes, o lucro do segundo maior banco privado do país foi de 3,95 bilhões de reais entre julho e setembro
Aluísio Alves, da REUTERS

São Paulo - O Bradesco anunciou nesta quinta-feira que teve lucro líquido de 3,875 bilhões de reais no terceiro trimestre, um aumento de 26,5 por cento em relação a igual período de 2013. Em bases recorrentes, o lucro do segundo maior banco privado do país foi de 3,95 bilhões de reais entre julho e setembro, avanço de 28,2 por cento na comparação anual.
A previsão média de sete analistas consultados pela Reuters apontava lucro recorrente de 3,849 bilhões de reais. [L1N0SM1XD] O lucro foi parcialmente afetado pelo efeito contábil negativo de 598 milhões de reais após o colapso do português Banco Espírito Santo, no qual o Bradesco tinha 3,9 por cento do capital.
A estoque de financiamentos do banco no final de setembro era de 444,195 bilhões de reais, avanço de 7,7 por cento em 12 meses. O banco revisou a previsão de crescimento da carteira de crédito em 2014, de 10 a 14 por cento para a de 7 a 11 por cento. O índice de inadimplência acima de 90 dias da instituição foi de 3,6 por cento no trimestre, ante 3,5 por cento no fim de junho e 3,6 por cento em setembro de 2013.
As despesas do grupo com provisões para perdas com inadimplência somaram 3,348 bilhões de reais entre julho e setembro, avanço de 16,2 por cento ante igual etapa do ano passado.
As receitas com tarifas e serviços atingiram 5,639 bilhões de reais, após terem crescido 13,3 por cento ano a ano.  A rentabilidade sobre patrimônio líquido (ROE), que mede como os bancos remuneram o capital de seus acionistas, foi de 20,4 por cento, ante 18,4 por cento no terceiro quarto de 2013.


http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/bradesco-tem-lucro-liquido-de-r-3-875-bi-no-3o-trimestre

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Dólar tem maior alta em 3 anos após reeleição de Dilma.

Bruno Federowski, da REUTERS

Nota de dólar
Nota de dólar: moeda subiu 2,68%, a R$ 2,5229 na venda
 
São Paulo - O dólar disparou mais de 2,5 por cento nesta segunda-feira, maior avanço em quase três anos, após a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) deixar os investidores apreensivos com o futuro da política econômica do país.
A moeda norte-americana subiu 2,68 por cento, a 2,5229 reais na venda e, na máxima do dia, chegou a avançar 4,21 por cento, a 2,5605 reais. Foi a maior alta diária no fechamento desde 23 de novembro de 2011, quando subiu 2,94 por cento, com a moeda renovando a máxima de fechamento desde meados de 2005. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 1,6 bilhão de dólares.
Na sexta-feira, a divisa norte-americana havia caído 2,26 por cento em meio a rumores de que o desempenho nas urnas do candidato Aécio Neves (PSDB), derrotado por Dilma no domingo, poderia ser melhor. "O mercado está operando no escuro", afirmou o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira. "Nós sabemos quem é a presidente, mas agora queremos saber quem é o ministro da Fazenda e como de fato vai ser esse próximo governo. Só aí vai dar para saber onde o dólar vai se acomodar". Dilma, cuja política econômica é alvo de críticas nos mercados financeiros, foi reeleita no domingo. Apesar de a presidente ter acenado com o diálogo, investidores mostravam-se céticos. Segundo analistas, os mercados financeiros devem continuar voláteis até que ela dê sinais concretos de que está disposta a mudar a política econômica. Em seu discurso após a reeleição na noite passada, a presidente disse que faria "ações locais, em especial na economia, para retomar o nosso ritmo de crescimento".
De acordo com analistas, o mercado já havia parcialmente precificado a vitória de Dilma ao levar o dólar da casa de 2,20 a 2,50 reais de setembro para cá, e que a divisa deve continuar por volta de 2,55 reais até que fique mais claro como será o próximo governo. Alguns, no entanto, eram bem mais pessimistas e chegaram a acreditar que a moeda norte-americana pode ir a 2,70 reais no curto prazo. "Tipicamente, o mercado precifica o risco eleitoral bem antes das eleições", escreveu em relatório o estrategista para mercados emergentes do Citi, Dirk Willer.
 
Equipe 
Uma outra questão que os mercados vão querer ver resolvida é a formação da nova equipe econômica. Segundo publicou a Reuters na véspera, Dilma quer manter Alexandre Tombini à frente do Banco Central e deve convidar o empresário Josué Gomes para assumir o Ministério do Desenvolvimento. 
No ministério da Fazenda, os nomes que ela trabalha são do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e do ex-secretário-executivo da Fazenda, Nelson Barbosa. 
Operadores consultados pela Reuters preferem Barbosa a Mercadante e querem saber, também, se o atual secretário do Tesouro, Arno Augustin, será substituído. "Se houver um ministro menos favorável ao mercado, o real vai se desvalorizar ainda mais. E se o ministro agradar o mercado, o câmbio pode se acomodar", afirmou o operador de câmbio de um importante banco nacional. Especialistas apontavam ainda, agora com a reeleição de Dilma, que o Banco Central deve continuar em 2015 com o programa de intervenção no câmbio, iniciado em agosto do ano passado. E isso certamente será importante na cotação do dólar. Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, pelas atuações diárias. Foram vendidos 3,1 mil contratos para 1º de junho e 900 contratos para 1º de setembro de 2015, com volume equivalente a 197,2 milhões de dólares. O BC também vendeu a oferta total de até 8 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 3 de novembro. Ao todo, a autoridade monetária já rolou cerca de 85 por cento do lote total, equivalente a 8,84 bilhões de dólares. Analistas lembram ainda que a perspectiva é que, no futuro, o dólar volte a ser pressionado, dessa vez pelo cenário externo. A perspectiva de alta dos juros nos Estados Unidos no próximo ano tem preocupado investidores, que temem que recursos atualmente aplicados em mercados como o Brasil migrem para a maior economia do mundo. Texto atualizado com mais informações às 17h32min do mesmo dia.

http://exame.abril.com.br/mercados/noticias/dolar-sobe-2-68-sobre-o-real-maior-alta-em-3-anos-apos-reeleicao-de-dilma

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Busca de empresas por crédito dispara 19,1% em setembro, aponta Serasa.

No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a procura corporativa por crédito cresceu 4,3% em comparação ao ano anterior.

Reuters
Busca de empresas por crédito dispara 19,1% em setembro, aponta Serasa
Busca de empresas por crédito dispara 19,1% em setembro, aponta Serasa
Foto: Daniela Teixeira/Estadão Conteúdo

SÃO PAULO - A procura das empresas brasileiras por crédito em setembro disparou 19,1% em comparação ao mesmo mês do ano anterior, e subiu 6,6% ante agosto deste ano, informou nesta segunda-feira a Serasa Experian.
No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a procura corporativa por crédito cresceu 4,3%em comparação ao ano anterior. Segundo economistas da Serasa, os fatores responsáveis pela alta na procura por crédito foram "a maior quantidade de dias úteis em setembro deste ano (em relação ao ano passado), sazonalizade mais forte pela necessidade de formação de estoque para o Dia das Crianças e medidas de estímulo ao crédito, anunciadas pelo Banco Central ao fim de agosto". No detalhamento por porte, a busca por crédito foi novamente maior entre micro e pequenas empresas, com avanço de 20,9% em setembro deste ano ante setembro de 2013. O crescimento foi de 0,8% entre as grandes empresas, sendo que as empresas médias registraram declínio de 5,5% na mesma base de comparação.

http://www.dci.com.br/economia/busca-de-empresas-por-credito-dispara-19%2c1-em-setembro-id421912.html

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Economistas veem PIB crescendo 0,27% neste ano.

Da Reuters

Notas de real
Notas de real: economia brasileira é um tema de destaque na disputa presidencial entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB)
São Paulo - Economistas de instituições financeiras fizeram poucas alterações em suas projeções sobre a economia brasileira, voltando a reduzir ligeiramente a perspectiva de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, segundo a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira.
Com a atividade dando sinais recorrentes de fragilidade, os analistas consultados veem o PIB crescendo 0,27 por cento em 2014, contra 0,28 por cento na semana anterior, quando haviam interrompido 19 semanas seguidas de queda nas contas. Para 2015, a projeção de expansão foi mantida em 1,0 por cento.
A economia brasileira é um tema de destaque na disputa presidencial entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Depois de o país ter entrado em recessão técnica no primeiro semestre e em meio ao cenário de inflação elevada, os eleitores irão às urnas neste domingo para o segundo turno da eleição presidencial.
Em relação à alta do IPCA, a perspectiva para este ano permaneceu em 6,45 e para 2015, em 6,30 por cento, mostrou ainda o Focus. A meta do governo é de 4,5 por cento, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.
Depois de o IPCA ter chegado em 12 meses a 6,75 por cento em setembro, o mercado aguarda agora a divulgação na terça-feira dos números de outubro do IPCA-15.
Os analistas consultados também mantiveram as projeções para a Selic a 11 por cento neste ano e a 11,88 por cento em 2015.

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/economistas-veem-pib-crescendo-0-27-neste-ano

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Embraer produz 1ª peça de nova geração de aeronaves.

Luciana Collet, do Estadão Conteúdo
E190-E2
E190-E2, da Embraer: a primeira entrega de uma aeronave da nova família, o E190-E2, está prevista para o primeiro semestre de 2018
São Paulo - A Embraer anunciou que realizou nesta sexta-feira, na sua unidade em Évora, Portugal, a produção da primeira peça da sua nova geração de aeronaves comerciais, os E-Jets E2. A peça é destinada ao primeiro protótipo do jato E190-E2, cujo primeiro voo está programado para 2016.
"A produção desta primeira peça, no prazo estipulado, é um marco importante em todos os programas de aviação, pois representa a transição entre o projeto e o início da fabricação dos aviões", disse o presidente da Embraer Aviação Comercial, Paulo Cesar Silva, por meio de nota.
A peça faz parte do conjunto do caixão central da asa (wing stub), sendo uma caverna de pressão entre o stub e a fuselagem. A caverna de pressão dianteira é feita de alumínio aeronáutico e foi fabricada em um dos centros de usinagem de alta velocidade da fábrica de estruturas metálicas em Évora e seguirá para a montagem do conjunto no Brasil.
"Ainda há um longo caminho a percorrer até a entrada em serviço, mas não temos dúvida de que entregaremos ao mercado a aeronave mais eficiente, moderna e robusta do segmento", acrescentou Silva.
A Embraer anunciou a escolha de Évora para abrigar as fábricas Embraer Compósitos e Embraer Metálicas em 2008. As unidades foram inauguradas em setembro de 2012. A montagem final dos jatos E2 e o processo de entrega aos clientes serão realizados na sede da Embraer em São José dos Campos (SP), nas mesmas instalações utilizadas para a fabricação da atual geração de E-Jets.
A primeira entrega de uma aeronave da nova família, o E190-E2, está prevista para o primeiro semestre de 2018. O E195-E2 está programado para entrar em serviço em 2019 e o E175-E2, em 2020.


http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/embraer-produz-1a-peca-de-nova-geracao-de-aeronaves

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Inadimplência do consumidor subiu 19,6% em setembro.

Baixo crescimento da economia, inflação e o aumento dos juros aparecem como principais fatores de aumento.

Wellton Máximo, da Agência Brasil

Germano Luders

dinheiro
Dívidas: inadimplência subiu 19,6% em setembro

Brasília - Os consumidores encontram cada vez mais dificuldades para honrar compromissos com as condições atuais da economia. Levantamento divulgado hoje (14) pela Serasa Experian revela que a inadimplência subiu 19,6% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado.
De acordo com a Serasa Experian, o baixo crescimento da economia, a inflação perto do teto e o aumento dos juros são os principais responsáveis pelo aumento da inadimplência no acumulado de 12 meses. Em relação a agosto, no entanto, o indicador caiu 0,8%, o segundo recuo mensal seguido. Conforme a entidade, as quedas mensais ocorreram não porque os consumidores passaram a pagar as prestações em dia, mas porque estão evitando assumir novos compromissos financeiros. 
Esse movimento interfere no volume de inadimplência, mas não em intensidade suficiente para reverter a alta acumulada em 2014. Nos nove primeiros meses do ano, o valor médio da inadimplência com os bancos caiu 4,8%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Entretanto, as demais categorias apresentaram alta. 
O valor médio das dívidas não bancárias, dos cheques sem fundos e dos títulos protestados subiram 15,1%, 5,3% e 4,4%, respectivamente. Para medir a inadimplência, a Serasa Experian considera as variações nacionais no número de cheques sem fundos, títulos protestados, dívidas vencidas com bancos e dívidas não bancárias (lojas em geral, cartões de crédito, financeiras, prestadoras de serviços como fornecimento de energia elétrica, água, telefonia etc.). De acordo com a entidade, a metodologia permite captar ocorrências de inadimplência que se manifestarão no sistema bancário entre seis meses e um ano.

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/inadimplencia-do-consumidor-subiu-19-6-em-setembro

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Economistas elevam projeção de IPCA a 6,45% em 2014, próximo do teto da meta.

Em relação ao PIB, boletim Focus interrompe sequência de reduções e projeta alta de 0,28%

Reuters
Focus: economistas elevam projeção de IPCA a 6,45% em 2014, perto do teto da meta
Focus: economistas elevam projeção de IPCA a 6,45% em 2014, perto do teto da meta
Foto: Frederico Cardoso/Dreamstime

SÃO PAULO - Economistas de instituições financeiras elevaram a projeção de alta do IPCA neste ano a 6,45 por cento, ante 6,32 por cento, aproximando-se muito do teto da meta do governo, de acordo com a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira. Para 2015, a estimativa sobre o indicador oficial de inflação permaneceu em 6,30 por cento. A meta é de 4,5 por cento, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos. Sobre a Selic, foi mantida a visão de que encerrará este ano em 11 por cento e o próximo a 11,88 por cento, na mediana das projeções. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), os economistas interromperam a sequência de 19 semanas seguidas de queda e elevaram a perspectiva de crescimento em 2014 a 0,28 por cento, contra 0,24 por cento anteriormente. Para 2015, a projeção permaneceu em 1,0 por cento.
(Por Camila Moreira)

http://www.dci.com.br/economia/economistas-elevam-projecao-de-ipca-a-6,45-em-2014-id420751.html

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

IPC-Fipe sobe 0,32% na 1ª quadrissemana de outubro.
 

Em setembro, índice que mede inflação na cidade de São Paulo havia avançado 0,21%

Estadão Conteúdo

IPC-Fipe, que mede inflação na cidade de São Paulo, sobe 0,32% na 1ª quadrissemana de outubro
IPC-Fipe, que mede inflação na cidade de São Paulo, sobe 0,32% na 1ª quadrissemana de outubro
Foto: Lazyllama/Dreamstime

SÃO PAULO - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou alta de 0,32% na primeira quadrissemana de outubro. Em setembro, o IPC havia apresentado avanço de 0,21%.
O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das estimativas de 12 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, que iam de +0,23% a +0,34%, e acima da mediana de 0,28%. Na comparação com a primeira quadrissemana de setembro, o IPC também registrou aceleração. Naquela leitura, o índice tinha apresentado avanço de 0,24%.
Os preços no grupo de Alimentação tiveram a maior inflação da primeira quadrissemana deste mês, de 1,11%, acelerando a alta em relação a leitura anterior, de 0,72% em setembro. Outras cinco das sete categorias acompanhadas pelo indicador registraram inflação no período. Os preços em Saúde subiram 0,41%, ante alta de 0,47% em setembro, e em Vestuário avançaram 0,38%, acima dos 0,22% da medição anterior.
O grupo de Despesas Pessoais apresentou alta de 0,36%, de 0,29% em setembro, e Educação, teve inflação de 0,17%, ante 0,10% no período anterior. Transportes registrou avanço de 0,09% nos preços, desacelerando o ritmo em relação a alta de 0,13% auferida na leitura do mês passado. Apenas uma categoria teve deflação no período. Habitação registrou recuo de 0,18%, ante -0,22% da medição anterior.

http://www.dci.com.br/economia/ipcfipe-sobe-0,32-na-1%C2%AA-quadrissemana-de-outubro-id420235.html

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Dólar cai mais de 3% ante real e volta a R$ 2,38 após 1º turno.

Banco Central dará continuidade às intervenções diárias no mercado de câmbio.

Reuters

 Dólar caía mais de 3% ante o real no início dos negócios desta segunda-feira, voltando ao patamar de R$ 2,38

SÃO PAULO - O dólar caía mais de 3 por cento ante o real no início dos negócios desta segunda-feira, voltando ao patamar de 2,38 reais, após o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, garantir uma vaga no segundo turno das eleições com surpreendente arrancada final, aproximando-se da atual presidente Dilma Rousseff (PT) como nunca visto antes. Às 9h07, a moeda norte-americana recuava 3,19 por cento, a 2,3832 reais na venda, após chegar a ser negociado acima de 2,50 reais no intradia na semana passada. O contrato do dólar futuro para novembro caía 2,85 por cento, a 2,4040 reais. Nesta manhã, o Banco Central dará continuidade às intervenções diárias no mercado de câmbio, com oferta de até 4 mil swaps com vencimentos em 1º de junho e 1º de setembro de 2015. A operação ocorrerá entre 9h30 e 9h40 e o resultado será conhecido a partir das 9h50. O BC também fará nesta sessão mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 3 de novembro, que equivalem a 8,84 bilhões de dólares, com oferta de até 8 mil contratos. Até agora, a autoridade monetária já rolou cerca de 13 por cento do lote total.
(Por Bruno Federowski)

http://www.dci.com.br/financas/dolar-cai-mais-de-3-e-volta-a-r$-2,38-apos-1%C2%BA-turno-id419480.html

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Economistas elevam projeção para Selic em 2015 a 11,88%.

Projeção em 2015 foi elevada pela segunda vez seguida para 11,88% na mediana das estimativas, contra 11,38%, de acordo com a pesquisa Focus

Camila Moreira, da REUTERS

Dinheiro: notas de real
Economia: economistas consultados elevaram a estimativa de alta do IPCA neste ano a 6,32%
São Paulo - Economistas de instituições financeiras elevaram pela segunda vez seguida a projeção para a Selic em 2015, para 11,88 por cento na mediana das estimativas, contra 11,38 por cento, de acordo com a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira. Para este ano, a perspectiva da Selic permaneceu nos atuais 11 por cento. Em relação à inflação, os economistas consultados elevaram a estimativa de alta do IPCA neste ano a 6,32 por cento contra 6,31 por cento no levantamento anterior, e mantiveram a conta para 2015 em 6,30 por cento. O Focus mostrou ainda que a estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014 passou a 0,24 por cento neste ano, 19ª semana de queda, contra 0,29 por cento. Para 2015 a projeção caiu 0,01 ponto percentual, a 1 por cento. Segundo o levantamento, os economistas elevaram sua projeção para o dólar neste ano a 2,40 reais, sobre 2,35 reais anteriormente. Para 2015 a estimativa também subiu, a 2,50 reais sobre 2,45 reais.
Essas projeções foram enviadas pelos economistas ao BC até sexta-feira, antes do primeiro turno das eleições presidenciais em que o candidato do PSDB, Aécio Neves, garantiu uma vaga na segunda etapa da disputa junto com a presidente Dilma Rousseff (PT).

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/economistas-elevam-projecao-para-selic-em-2015-a-11-88

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Sobras de 4G não serão vendidas em 2015, diz Anatel.

Presidente da agência afastou hipótese de oferecer lotes que restaram nesta semana no leilão de "sobras" de radiofrequências previsto para 2015

Estadão Conteúdo

BRASÍLIA - O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, rechaçou nesta quinta-feira, 2, que os lotes do leilão de 4G na faixa de 700 megahertz (MHz) que micaram na disputa desta semana já possam ser ofertados no leilão de "sobras" de radiofrequências que o órgão regulador pretende realizar até a metade do próximo ano. "Ainda é muito cedo para se oferecer essa frequência novamente", afirmou.

No começo de setembro, Rezende adiantou que o governo vai leiloar, até julho de 2015, novas sobras de frequências que poderão ser usadas para a oferta de qualquer serviço de telecomunicações, incluindo banda larga móvel e TV. De acordo com ele, serão ofertados lotes nas faixas de 1,8 gigahertz (GHz), 2,5 GHz e 3,5 GHz.

De acordo com o presidente da Anatel, o Lote 4 do leilão de 700 MHz, que não foi vendido esta semana, não custará menos que R$ 2,7 bilhões quando for novamente licitado. O valor corresponde ao preço mínimo de R$ 1,893 bilhão mais os R$ 887,5 milhões que o vencedor do lote teria como obrigação para a "limpeza da faixa" hoje ocupada pelos radiodifusores. "Um novo leilão pode até ocorrer antes da limpeza completa da faixa, mas o gasto com o processo já está garantido pelos vencedores do leilão desta semana", explicou Rezende.

Claro, TIM e Telefônica/Vivo adquiriram lotes nacionais de 4G em 700 MHz na última terça-feira, em um leilão sem disputa e com ágio próximo de zero. A Algar Telecom comprou o lote regional referente a sua área de concessão. Como a Oi e a Sercomtel não participaram do certame, os lotes 4 (de abrangência quase nacional) e 6 (área da Sercomtel, no Paraná) não foram vendidos.


http://www.dci.com.br/servicos/sobras-de-4g-nao-serao-vendidas-em-2015,-diz-anatel-id418651.html

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Produção industrial no Brasil sobe 0,7% em agosto.

Produção recuou 5,4% sobre um ano antes, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta quinta-feira.

REUTERS

Indústria petroquímica
Indústria: expectativa em pesquisa era de que a produção subiria 0,10% em agosto na comparação com julho
São Paulo - A produção industrial brasileira avançou 0,7 por cento em agosto frente a julho, mas recuou 5,4 por cento sobre um ano antes, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. A expectativa em pesquisa da Reuters era de que a produção industrial subiria 0,10 por cento em agosto na comparação com julho na mediana de 25 projeções, com as estimativas variando de queda de 0,60 por cento a alta de 0,70 por cento. Na comparação anual, a estimativa era de queda de 5,70 por cento na mediana de 18 projeções, que foram de recuo de 6,50 a 4,80 por cento

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/producao-industrial-no-brasil-sobe-0-7-em-agosto

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Inadimplência de empresas avança. 

O número de empresas inadimplentes voltou a crescer em agosto. Segundo indicador calculado pelo SPC Brasil e pela CNDL, a quantidade de empresas com contas em atraso registrou alta de 7,64% em relação a agosto de 2013.

A variação foi levemente superior à apresentada em julho deste ano, quando o crescimento observado fora de 7,11%. O resultado de agosto representa o quinto mês consecutivo com alta superior ao patamar de 7% e foi puxada, principalmente, pelas empresas do ramo de serviços, que apresentaram alta de 10,76%.

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o aumento da inadimplência das empresas é reflexo do atual cenário de crescimento econômico em desaceleração, que aliado à manutenção dos juros em patamares elevados e à inflação no teto da meta cria dificuldades relacionadas ao pagamento das dívidas. "Além disso, a piora da confiança do consumidor e o crescimento da inadimplência da pessoa física também são fatores que influenciam a deterioração da capacidade de pagamento das empresas", destaca. Já na passagem de julho para agosto, os dados do SPC Brasil mostram que houve uma ligeira desaceleração no crescimento de empresas inadimplentes, passando de 0,37% para 0,26%.

Setor econômico e região

A abertura do indicador por ramo da economia mostra que o setor de serviços foi quem mais contribuiu para a alta da inadimplência: neste segmento, que concentra 35,88% de todas as dívidas das pessoas jurídicas em atraso, a alta anual do número de empresas devedoras foi de 10,76%. Empresas de hospedagem e alimentação (13,46%) e transportes (10%) apresentaram as maiores variações.

Em segundo lugar ficou o segmento do comércio, com alta de 6,57% e participação de 49,64% no total de dívidas. A indústria apresentou alta de 7,77% e ocupa uma fatia de 9,84% no universo de dívidas não pagas. Já o setor da agricultura, que representa apenas 0,69% das dívidas em atraso, registrou alta de 4,39% no número de inadimplentes. Para Kawauti, a significativa participação do comércio se deve ao seu crescente papel no consumo interno.

http://www.dci.com.br/financas/inadimplencia-de-empresas-avanca-id416964.html