sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Brasil fecha 2014 com déficit primário de R$ 32,536 bi, o 1º em mais de 10 anos.

Saldo negativo equivale a 0,63% do PIB.
 

Reuters
rasil fecha 2014 com déficit primário de R$ 32,536 bi
Brasil fecha 2014 com déficit primário de R$ 32,536 bi
Foto: Sergio Moraes/Reuters
BRASÍLIA - Pela primeira vez em mais de dez anos, o setor público brasileiro não conseguiu fazer economia para pagar juros da dívida em 2014, consequência da fraca atividade econômica e mau gerenciamento das contas públicas num desempenho que sinaliza um ano difícil também em 2015.
O país registrou déficit primário de 32,536 bilhões de reais no ano passado, informou o Banco Central nesta sexta-feira, o primeiro resultado negativo desde o início da série histórica, em 2001. Com isso, o saldo primário negativo foi equivalente a 0,63 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), também o pior já registrado. Em 2013, o setor público registrou superávit primário de 91,3 bilhões de reais, ou 1,88 por cento do PIB.
Só em dezembro, o déficit primário somou 12,894 bilhões de reais, muito pior que o esperado por analistas consultados pela Reuters, cuja mediana apontava saldo positivo de 11,6 bilhões de reais..
O setor público consolidado (governo central, Estados, municípios e estatais) não cumpre a meta de superávit primário desde 2012. Para 2014, o governo limou o objetivo ao conseguir aprovar no Congresso Nacional mudança na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Por isso, ninguém do Executivo sofrerá penalidades pelos maus resultados.
"O governo não ajustou as projeções fiscais em um quadro adverso do ano passado. Deveria ter revertido desonerações e não fez dado a iminência do quadro eleitoral", disse o especialista em contas públicas Felipe Salto.
No ano passado, o governo central (governo federal, INSS e BC) registrou déficit primário de 20,472 bilhões de reais, neste caso o primeiro desde 1997, quando o saldo ficou negativo em 2,375 bilhões de reais. Já os governo regionais (Estados e municípios) apresentaram déficit primário de 7,790 bilhões de reais em 2014, o primeiro desde 1998 (-1,731 bilhão de reais), enquanto as empresas estatais tiveram resultado fiscal negativo de 4,274 bilhões de reais.
Com isso, o déficit nominal --receitas menos despesas, incluindo pagamento de juros-- do país foi a 343,916 bilhões de reais em 2014, equivalente a 6,70 por cento do PIB, mais do que o dobro do visto no ano anterior, de 3,25 por cento, e um recorde histórico.
No ano passado, a conta com o pagamento dos juros da dívida atingiu o recorde 311,380 bilhões de reais. Dentro desse montante está o prejuízo de 17,329 bilhões de reais com as operações de swap cambial.
A desordem nas contas públicas vinha ocorrendo há alguns anos, por meio de fortes desonerações tributárias para tentar estimular a fraca atividade e até manobras contábeis.
O cenário do ano passado aumenta ainda o desafio da nova equipe econômica --encabeçada pelos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento), além do presidente do BC, Alexandre Tombini-- de reverter a deterioração das contas públicas e reconquistar a confiança dos agentes econômicos. Para 2015, o governo já anunciou nova meta de primário, equivalente a 1,2 por cento do PIB, ou cerca de 65 bilhões de reais, subindo para 2 por cento do PIB nos próximos dois anos.
Mas com a economia estagnada e alguns economistas prevendo até contração neste ano, atingir esse alvo está cada vez mais complicado. Segundo pesquisa Focus do BC, os economistas consultados preveem que a atividade crescerá apenas 0,13 por cento neste ano. Na opinião do economia-chefe do banco J. Safra e ex-secretário do Tesouro, Carlos Kawall, o cumprimento da meta de superávit primário, equivalente a 1,2 por cento do PIB, em 2015, é factível, mas vai depender da vontade política de fazer o contingenciamento necessário,
"Se a economia cair um pouco mais, o governo vai ter que apertar mais o cinto. É uma questão de custo/benefício. O custo é alto, mas o benefício é melhor", disse Kawal, que projeta uma retração de 0,5 por cento do PIB neste ano, que pode aumentar para queda de 1,5 por cento, caso o país tenha racionamento de energia.

DÍVIDA SALTA
O BC informou ainda que a dívida bruta do país --que será uma dos principais focos da nova equipe econômica-- saltou para 3,25 trilhões de reais no final do ano, ou 63,4 por cento do PIB, o maior patamar da série histórica que começou em 2001.
A dívida líquida, por sua vez, subiu a 36,7 por cento do PIB no mês passado, acima dos 36,1 por cento estimados em pesquisa Reuters. No final de 2013, a dívida líquida estava em 33,6 por cento do PIB.
Para tentar estancar o aumento da dívida bruta, a nova equipe econômica anunciou que não haverá mais aportes aos bancos públicos, além de outras medidas de cortes de gastos e aumento de impostos que, juntas, equivalem a cerca de 70 bilhões de reais.
Ainda assim, o BC continua a ver aumento do endividamento, projetando para este ano dívida bruta de 65,2 por cento do PIB e dívida líquida em 38,2 por cento.
 Na avaliação do especialista Felipe Salto, a ajuste proposto pode não ser suficiente, considerando a recente piora nas projeções de crescimento do país para este ano e exingido aperto ainda maior por parte da nova equipe econômica.
"A dívida bruta vai crescer por mais dois ou três anos porque a taxa de juros está aumentando. E a sustentabilidade considera também a ampliação do patamar da dívida e o superávit primário realizado. O avanço da dívida é nosso principal problema."
Para 2015 e 2016, ele projeta a dívida bruta em 65,5 e em 65,7 por cento do PIB, respectivamente.

(Por Luciana Otoni e Flavia Bohone)

http://www.dci.com.br/economia/brasil-fecha-2014-com-deficit-primario-de-r$-32,536-bi-id442772.html

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Inadimplência das empresas cresce 5,8% em 2014, aponta Serasa Experian.

Este é o quarto aumento anual consecutivo do indicador desde 2010.

Estadão Conteúdo
Serasa Experian: inadimplência das empresas cresce 5,8% em 2014
Serasa Experian: inadimplência das empresas cresce 5,8% em 2014
São Paulo - A dificuldade das empresas em honrar seus compromissos financeiros ao longo do ano passado levou a um crescimento de 5,8% no nível de inadimplência em 2014 comparativamente a 2013. É o que mostra o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas divulgado nesta manhã.

Pelo acompanhamento da Serasa Experian, esse é quarto aumento da inadimplência empresarial seguido desse 2010, quando o Indicador fechou em queda de 3,7%. Em 2013 ante o ano anterior, a inadimplência havia subido 2,5%.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o quadro de estagnação econômica predominante no ano passado, prejudicando a geração de caixa das empresas, bem como a elevação de custos financeiros (aumento das taxas de juros) e não financeiros (alta do dólar, dos salários acima dos ganhos de produtividade etc.) afetaram negativamente a saúde financeiras das empresas, provocando aceleração dos níveis de inadimplência.

Ainda de acordo com a Serasa Experian, o valor médio dos títulos protestados apresentou alta de 15,1% no acumulado de 2014 na comparação com o mesmo período do ano anterior. O valor médio das dívidas não bancárias também teve crescimento de 5,6%. Já o valor médio da inadimplência com os bancos e os cheques sem fundos registrou quedas de 7,7% e 3,1%, respectivamente.

Em dezembro de 2014, na comparação com o mês anterior, todas as modalidades da inadimplência das empresas tiveram alta e fizeram com que o indicador registrasse no último mês do ano avanço de 4,5%.

As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) e a inadimplência com os bancos apresentaram variações positivas de 0,7% e 1,6% e ambas contribuíram com 0,3 ponto porcentual. Já os títulos protestados e os cheques sem fundos registraram alta de 13,0% e 5,7%, nesta ordem, e contribuíram com 3 pontos porcentuais e 0,9 ponto, respectivamente.


http://www.dci.com.br/financas/inadimplencia-das-empresas-cresce-5,8-em-2014-id442102.html

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Número de empresas com contas em atraso cresce 7,53%.


Homem mostra que está com o bolso vazio
Bolso vazio: setor de serviços foi o que apresentou maior crescimento no atraso no pagamento de contas
 
Ayr Aliski, do Estadão Conteúdo
 
Brasília - A quantidade de empresas inadimplentes cresceu 7,53% em dezembro de 2014 na comparação com o mesmo mês de 2013.
O dado foi divulgado nesta quinta-feira, 22, pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
Para SPC e CNDL, a dificuldade dos empresários em manter em dia os compromissos financeiros está diretamente relacionada ao cenário econômico de baixo crescimento e de inflação e juros em patamares elevados. "A baixa confiança do consumidor, que também atua sobre a confiança dos empresários, influenciou ao longo de todo o ano de 2014 a deterioração da capacidade de pagamento das empresas", avalia a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
O setor de serviços foi o que apresentou maior crescimento no atraso no pagamento de contas: elevação de 10,96% na comparação entre dezembro de 2014 e o mesmo mês de 2013.
A segunda maior alta ficou com as indústrias (7,13%), seguida por comércio (6,51%) e empresas da área da agricultura (2,09%). O Sudeste é a região que concentra a maior parte das pessoas jurídicas inadimplentes (43,80%), seguido pelo Nordeste (19,20%) e pelo Sul (17,15%).
O setor do comércio concentra, sozinho, quase a metade (49,50%) do total de empresas que devem a outras empresas jurídicas.
"Como muitas empresas do comércio desempenham funções não só frente ao consumidor final, mas também intermedeiam outras relações de negócio como atacadistas exercendo o papel de distribuidoras, o segmento ganha importante participação na economia e responde também pela maior parte da inadimplência", avalia a economista do SPC Brasil.

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/numero-de-empresas-com-contas-em-atraso-cresce-7-53
Projeção para inflação em 2015 dispara a 6,99%.

Banco Central
Boletim Focus: forte revisão da projeção no Focus aconteceu depois que o governo anunciou pacote de aumento de impostos
Da REUTERS

São Paulo - A projeção de economistas de instituições financeiras para a inflação neste ano disparou para praticamente 7 por cento após o anúncio de aumentos de impostos ao mesmo tempo em que a estimativa de crescimento da economia despencou, mas a projeção para a Selic ao final de 2015 permaneceu inalterada.
De acordo com a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, a projeção para a alta do IPCA em 2015 foi elevada pela quarta semana seguida, a 6,99 por cento, contra 6,67 por cento anteriormente.
A última vez que a inflação oficial brasileira ficou acima de 7 por cento foi em 2004, quando o IPCA subiu 7,60 por cento. A meta oficial é de 4,5 por cento, com margem de 2 pontos percentuais.
A forte revisão da projeção no Focus aconteceu depois que o governo anunciou pacote de aumento de impostos, com destaque para tributos sobre combustíveis, como parte da investida do governo para colocar as contas públicas em ordem.
A alta dos preços administrados é uma das maiores fontes de pressão neste ano, e a estimativa subiu para 8,70 por cento, alta de 0,5 ponto percentual sobre a semana anterior. O IPCA-15, prévia da inflação oficial, acelerou a alta a 0,89 por cento em janeiro, maior nível em quase quatro anos, como resultado dos preços de alimentos e tarifas públicas, acumulando alta de 6,69 por cento em 12 meses.
Para o final 2016, entretanto, a perspectiva para o IPCA no Focus foi reduzida em 0,1 ponto percentual, a 5,6 por cento.
Em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto, para 2015 a estimativa despencou a 0,13 por cento, contra 0,38 por cento no levantamento anterior, quarta semana seguida de redução. A economia deve melhorar em 2016 na visão dos especialistas consultados, mas a projeção foi reduzida em 0,26 ponto percentual, a 1,54 por cento.
Com a perspectiva de inflação mais pressionada mas diante da fraqueza da economia, os agentes consultados não mudaram a projeção para a Selic ao final deste ano, com a taxa básica de juros encerrando 2015 a 12,50 por cento.
O BC elevou a Selic pela terceira vez seguida na semana passada, a 12,25 por cento ao ano, e sinalizou nova alta no curto prazo, mas deixou em aberto o ritmo que poderá imprimir. Os agentes econômicos aguardam agora a divulgação da ata da reunião na quinta-feira em busca de mais pistas sobre os próximos passos. Para o final de 2016, a perspectiva da Selic também não mudou, ficando em 11,50 por cento. (Por Camila Moreira).

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/projecao-para-inflacao-em-2015-dispara-a-6-99

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Cheques sem fundos atingem 2,04% em 2014, aponta Serasa Experian.

Indicador nacional foi o maior desde 2010, mas ficou próximo do verificado em 2013; SP teve o menor porcentual do País, de 1,20%, o mais baixo no Estado nos últimos cinco anos.


Estadão Conteúdo
Serasa Experian: cheques sem fundos atingem 2,04% em 2014
Serasa Experian: cheques sem fundos atingem 2,04% em 2014
Foto: Reprodução Internet
SÃO PAULO - O total de calotes com cheques sem fundos não surpreendeu no ano passado, exceto por um detalhe: enquanto o porcentual nacional (2,04%) manteve-se muito próximo do visto no ano anterior (2%), a inadimplência no Estado de São Paulo ficou em 1,20%, a menor entre todos os Estados brasileiros. É também a menor taxa para o Estado paulista nos últimos cinco anos. Os dados são do Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos divulgados nesta quarta-feira, 21.
O porcentual nacional foi o maior desde 2010, quando houve 1,76% de devoluções. Em 2009, a inadimplência com cheques atingiu 2,15% por causa dos reflexos da crise financeira global, segundo informam os analistas da Serasa. A pesquisa considera os cheques devolvidos pela segunda vez por falta de fundos.
O Estado com a maior proporção de devoluções foi Roraima, que registrou 11,14%. Amapá não ficou muito longe e registrou um porcentual de 10,69%. O calote via cheque, entretanto, não é usual entre todos os Estados do Norte. No Amazonas, por exemplo, a taxa ficou em 1,37%, bem abaixo da média brasileira.
Entre as regiões, a Norte foi a que liderou o ranking, com 4,66% de cheques devolvidos. Em seguida aparece a região Nordeste, com 4,55%. Depois a região Centro-Oeste, 3,34%; a região Sul, 2,36%. Até por causa dos resultados em São Paulo e Rio de Janeiro (1,49%) terem ficado abaixo da média nacional, a região Sudeste exibiu o menor porcentual entre as cinco regiões (1,45%).

http://www.dci.com.br/financas/cheques-sem-fundos-atingem-2,04-em-2014,-aponta-serasa-id440564.html

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Atividade econômica recuou 0,2% em novembro, informa Serasa.

Comparação é com o mês anterior; em relação a novembro de 2013, queda é de 0,8%.


Estadão Conteúdo

Serasa: atividade econômica recuou 0,2% em novembro
Serasa: atividade econômica recuou 0,2% em novembro
Foto: Divulgação
SÃO PAULO - A atividade econômica, medida pelo Indicador Serasa Experian, registrou queda de 0,2% em novembro de 2014 em relação ao mês anterior, feitos os ajustes de sazonalidade. Em relação ao mesmo mês de 2013, o recuo foi de 0,8%. O resultado mostra que o quadro de estagnação econômica demonstra persistência e materializa um crescimento de apenas 0,1% na economia brasileira entre janeiro e novembro do ano passado. Pelo lado da oferta, os economistas observaram um recuo de 0,8% na atividade industrial e a estagnação do setor de serviços. Somente o setor agropecuário emitiu sinal positivo no mês de novembro, avançando 0,2% em relação a outubro. Na comparação anual, a indústria é que exibe o pior resultado, com uma queda de 4,3%.

Do ponto de vista da demanda agregada, o consumo das famílias teve em novembro uma leve retração de 0,1% na comparação com outubro. As importações cresceram 6,2%. Ou seja, o país importou mais em vez de incrementar a produção interna. O mês também contou com crescimento zero dos investimentos e de apenas 0,6% no consumo do governo. Do lado da demanda agregada, apenas as exportações, com crescimento de 2,2%, mostraram algum dinamismo mais significativo em novembro.

Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, a elevação da taxa básica de juros, a depreciação do real e os baixos patamares dos índices de confiança dos consumidores e dos empresários "impactaram negativamente a atividade econômica no penúltimo mês do ano passado".

http://www.dci.com.br/economia/atividade-economica-recuou-0,2-em-novembro,-informa-serasa-id440008.html

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Inadimplência do consumidor aumenta 6,3% em 2014, diz Serasa.

Indicador voltou a apresentar alta anual em ambiente marcado por juros mais altos e economia fraca.

Reuters
Serasa: inadimplência do consumidor aumenta 6,3% em 2014
Serasa: inadimplência do consumidor aumenta 6,3% em 2014
Foto: Creative Commons
SÃO PAULO - A inadimplência do consumidor brasileiro aumentou 6,3 por cento em 2014, divulgou nesta terça-feira a Serasa Experian, com o indicador voltando a apresentar alta anual em meio a um ambiente marcado por juros mais altos e economia fraca.
Em 2013, a inadimplência havia recuado 2 por cento, após subir 15 por cento em 2012 e 21,5 por cento em 2011.
Em dezembro somente, a inadimplência avançou 13,3 por cento sobre igual mês de 2013, no oitavo aumento mensal consecutivo na comparação interanual.
Em nota, os economistas da Serasa Experian reconheceram que o consumidor foi desestimulado a ampliar seus níveis de endividamento no ano passado, mas pontuaram que a elevação dos juros, a estagnação da economia e a inflação elevada contribuíram para o aumento da inadimplência.
Em 2014, o valor médio das dívidas não bancárias, que consideram contas de cartões de crédito, lojas em geral e prestadoras de serviços, subiu 12,7 por cento, com o valor médio dos cheques sem fundo subindo 7,2 por cento. Por outro lado, o valor médio das dívidas com bancos caiu 3,3 por cento na mesma base de comparação, enquanto para a categoria de títulos protestados o recuo foi de 0,4 por cento.
(Por Marcela Ayres)

http://www.dci.com.br/financas/inadimplencia-do-consumidor-aumenta-6,3-em-2014-id438794.html

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

IPCA acumula alta de 6,41% em 2014 e fica dentro da meta.

Reuters
IPCA acumula alta de 6,41% em 2014 e fica dentro da meta
IPCA acumula alta de 6,41% em 2014 e fica dentro da meta
Foto: Fotos públicas
RIO DE JANEIRO - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,78 por cento em dezembro e encerrou 2014 com alta acumulada de 6,41 por cento, cumprindo a meta oficial do governo, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.
Em novembro, o IPCA havia avançado 0,51 por cento sobre o mês anterior. Em 2013 o indicador oficial de inflação terminou com avanço de 5,91 por cento, também abaixo da meta de 4,5 por cento, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.
A expectativa em pesquisa da Reuters era de que o IPCA subisse 0,78 por cento em dezembro na mediana de 23 projeções, que foram de alta de 0,73 a 0,92 por cento.[nL1N0UL11O]
Para 2014, a projeção era de avanço de 6,42 por cento na mediana de 20 estimativas, num intervalo de 6,35 a 6,56 por cento.

(Reportagem de Walter Brandimarte e Pedro Fonseca; Texto de Camila Moreira; Edição de Patrícia Duarte)

http://www.dci.com.br/economia/ipca-acumula-6,41-em-2014-e-fica-dentro-da-meta-id437714.html

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Atividade do comércio tem em 2014 menor crescimento em 11 anos, diz Serasa.

Movimento dos consumidores nas lojas do País cresceu 3,7% na comparação com 2013.

Estadão Conteúdo
Serasa: atividade do comércio tem em 2014 menor crescimento em 11 anos
Serasa: atividade do comércio tem em 2014 menor crescimento em 11 anos
SÃO PAULO - A inflação alta, a elevação das taxas de juros e a baixa confiança dos consumidores fizeram com que a atividade varejista no Brasil registrasse em 2014 o menor crescimento em 11 anos. O movimento dos consumidores nas lojas do País cresceu 3,7% no ano passado na comparação com 2013, segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio. O resultado acentua a trajetória de desaceleração do segmento que vem sendo registrada desde 2011.
Segundo a instituição, os segmentos que contribuíram para a expansão do varejo em 2014 foram o de supermercados, alimentos e bebidas, com expansão de 3,9%, e de tecidos, vestuário e calçados, com incremento de 3,4% na atividade. Outros setores varejistas registraram expansões mais tímidas: combustíveis e lubrificantes, 1,2%; móveis, eletroeletrônicos e informática, 0,9%; e veículos, motos e peças, 0,4%. Já o setor de material de construção teve queda de 6,5% no movimento de consumidores no ano passado.
Na passagem de novembro para dezembro, já descontados os efeitos sazonais, apenas dois dos seis segmentos que compõem o indicador apresentaram expansão na atividade: supermercados, alimentos e bebidas (+2,1%); e tecidos, vestuário e calçados (+0,6%). No mesmo período, o setor de veículos, motos e peças apresentou contração de 3,9%; o de móveis, eletroeletrônicos e informática, retração de 2,8%; o de combustíveis e lubrificantes, recuo de 1,7%; e o de material de construção, queda de 1,5%, segundo a Serasa Experian.

http://www.dci.com.br/comercio/serasa-comercio-tem-menor-crescimento-em-11-anos-id437049.html

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

IPC-S acelera alta a 0,75% em dezembro e fecha 2014 com avanço de 6,87%, diz FGV.

Em novembro, o indicador havia subido 0,65%.

Reuters

IPC-S acelera alta a 0,75% em dezembro e fecha 2014 com avanço de 6,87%
IPC-S acelera alta a 0,75% em dezembro e fecha 2014 com avanço de 6,87%
Foto: Fotos públicas
SÃO PAULO - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) fechou dezembro com avanço de 0,75 por cento e encerrou 2014 com alta acumulada de 6,87 por cento, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.
Em novembro, o indicador havia subido 0,65 por cento, e na terceira quadrissemana de dezembro apresentou alta de 0,76 por cento.
Segundo a FGV, a principal contribuição para o resultado de dezembro veio do grupo Habitação, que desacelerou a alta para 0,70 por cento frente a 0,80 por cento na terceira quadrissemana.
O destaque nesta classe de despesa ficou para o item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 3,24 por cento para 2,65 por cento.
Já no ano a maior influência positiva, segundo a FGV, ficou o item Refeições em bares em restaurantes, com avanço acumulado no ano de 8,84 por cento.
(Por Camila Moreira)

http://www.dci.com.br/economia/ipcs-acelera-em-dezembro-e-fecha-ano-com-alta-de-6,87-id436475.html