sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Demanda das empresas por crédito avança 9,5% em novembro. 

 
(Foto: Divulgação) Demanda das empresas por crédito avança 9,5% em novembro
 

A demanda das empresas por crédito cresceu 9,5% em novembro de 2017 em comparação com o mesmo mês do ano passado (novembro/16). Foi o que apurou o Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito. Na comparação com o mês imediatamente anterior (outubro/17), houve alta de 1,8% na demanda por crédito empresarial. Todavia, no acumulado de janeiro a outubro de 2017, a demanda das empresas por crédito ainda registra queda de 1,9% na comparação com o mesmo período do ano passado.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, a retomada do crescimento econômico, aliada à queda dos juros e da inflação, bem como a uma gradual recuperação dos níveis de confiança empresarial estão, aos poucos, reanimando a busca das empresas por crédito.

Em novembro/17, houve alta interanual de 10,2% na demanda das micro e pequenas empresas por crédito. Nas médias e grandes empresas o movimento foi que queda: reduções de 5,2% nas médias e de 2,9% nas grandes empresas.

A queda da busca empresarial por crédito nos primeiros onze meses de 2017 foi determinada pelo comportamento das médias e grandes empresas que exibiram retrações de 7,9% e de 7,1%, respectivamente. Já nas micro e pequenas empresas o recuo foi menor, de 1,6% frente ao período do janeiro a novembro de 2016.

Em novembro/17, as empresas do setor de serviços cresceram em 14,4% a sua demanda por crédito. Nas empresas comerciais a alta interanual em novembro/17 foi de 5,9% e, nas empresas do setor industrial, o crescimento foi de 4,4% frente a novembro/16.

Todos os setores econômicos pesquisados apresentaram quedas em suas demandas por crédito no acumulado de janeiro a novembro de 2017 na comparação com o mesmo período do ano passado: Indústria (-3,4%); Comércio (-2,2%) e Serviços (-1,2%).

No acumulado dos primeiros onze meses de 2017, a demanda empresarial por crédito recuou em quase todas as regiões do país: Norte (-2,8%); Centro-Oeste (-2,6%); Nordeste (-2,4%); Sudeste (-2,3%). Apenas na região Sul, com alta de 0,1%, a demanda empresarial por crédito demonstrou crescimento no acumulado de janeiro a novembro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.

(Redação – Investimentos e Notícias)


http://www.investimentosenoticias.com.br/financas-pessoais/credito/demanda-das-empresas-por-credito-avanca-9-5-em-novembro

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Bradesco prevê queda para inadimplência da pessoa física e PME. 

Já na pessoa jurídica, de acordo com o vice-presidente do banco, é mais difícil fazer uma previsão, uma vez que esse segmento é mais volátil.

 

Por Estadão Conteúdo
 
 

Bradesco: "Esperamos redução das provisões para devedores duvidosos em 2018" (Pilar Olivares/Reuters)

São Paulo – O vice-presidente do Bradesco, Alexandre Gluher, afirmou que a tendência para 2018 é de continuidade de queda da inadimplência. Na pessoa física e nas pequenas e médias empresas, segundo o executivo, a trajetória de retração dos calotes está dada e deve se manter no próximo ano.
Já na pessoa jurídica, de acordo com Gluher, é mais difícil fazer uma previsão, uma vez que esse segmento é mais volátil.
Apesar disso, o executivo também espera que nessa carteira a tendência para o próximo ano, a despeito de oscilações no indicador, seja de queda.
“Esperamos redução das provisões para devedores duvidosos em 2018”, acrescentou Gluher.
 

Moedas digitais
Gluher afirmou que há uma euforia em torno das moedas digitais, mas que o momento ainda é de observação. “Se existisse lastro para moedas digitais seria ótimo. A tecnologia por trás das moedas digitais, o blockchain, é sensacional e pode ser usada em outras frentes”, destacou ele, em conversa com a imprensa, nesta tarde de quinta-feira, 14.
Gluher ressaltou que, como não há lastro, os bancos centrais no mundo estão preocupados com o crescimento das moedas digitais.
 

Fintechs
O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, afirmou que todos os bancos foram impactados pelas fintechs, startups do mercado financeiro, mas a maioria das instituições está incorporando essas empresas.
Disse ainda que os grupos com atividade similar à dos bancos terão de passar pela mesma regulação e acrescentou que players já estabelecidos como o Google podem ganhar espaço em mercados que até então somente os bancos atuavam, como, por exemplo, os meios de pagamentos.

https://exame.abril.com.br/economia/bradesco-preve-queda-para-inadimplencia-da-pessoa-fisica-e-pme/

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Febraban: crédito para varejo acelera e inadimplência cai em 2018.

As afirmações do presidente da Febraban reforçam as indicações feitas por representantes de grandes bancos, de que o crédito está voltando a crescer.


Por Aluísio Alves, da Reuters
12 dez 2017



Finanças pessoais: "O crédito às famílias vai continuar crescendo" (George Doyle/Thinkstock)

São Paulo – O ritmo de concessões de crédito para as famílias já voltou a crescer no Brasil e manterá aceleração em 2018, disse nesta terça-feira o presidente da associação que representa bancos do país, Febraban, Murilo Portugal.

“O crédito às famílias vai continuar crescendo e os índices de inadimplência vão continuar caindo”, disse Portugal durante encontro anual do setor bancário.
Portugal citou dados de uma pesquisa recente do Banco Central com profissionais do mercado, a qual indicou que o crédito com recursos livres no país deve crescer 5,4 por cento no ano que vem, ante queda de 0,7 por cento neste ano.

As afirmações do presidente da Febraban reforçam as indicações feitas nos últimos meses por representantes de grandes bancos, de que o crédito está voltando a crescer, com destaque para as famílias.
Na semana passada, o Banco do Brasil afirmou em encontro com analistas que os segmentos pessoa física, agronegócio e pequenas e médias empresas vão liderar o crescimento do crédito em 2018.

Portugal disse também que elementos como a alta tributação e questões regulatórias impediram que os juros ofertados pelos bancos caíssem na mesma velocidade da Selic.
No mesmo evento da Febraban, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse que o órgão vai estender o que chama de Agenda+, um conjunto de mudanças regulatórias, com objetivo de reduzir o preço médio do crédito no Brasil.


https://exame.abril.com.br/economia/febraban-credito-para-varejo-acelera-e-inadimplencia-cai-em-2018/

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Número de famílias endividadas sobe para 62,2% em novembro.

Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, em comparação a outubro, houve alta de 0,4 ponto porcentual.


Por Fernanda Nunes, do Estadão Conteúdo

 

Dívidas: CNC apurou a segunda queda mensal consecutiva da inadimplência, após o indicador ter alcançado o maior patamar do ano em setembro (moodboard/Thinkstock)

Rio de Janeiro – A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) captou a quinta alta consecutiva do porcentual de famílias endividadas, de 62,2%, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) relativa ao mês de novembro, divulgada nesta segunda-feira, 4.
Em comparação a outubro, houve alta de 0,4 ponto porcentual. Em outubro, a taxa foi de 59,6%.
Apesar de ter registrado mais famílias endividadas, a proporção das que possuem contas em atraso diminuiu, atingindo 25,8% do total ante 26% em outubro.
Essa é a segunda queda mensal consecutiva, após o indicador ter alcançado o maior patamar do ano em setembro (26,5%). Comparado a novembro de 2016, no entanto, houve alta de 1,4 ponto porcentual.

A proporção de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes ficou estável em 10,1% entre outubro e novembro, mas apresentou alta em relação aos 9,5% de novembro de 2016.
“A taxa de desemprego ainda bastante alta ajuda a explicar a dificuldade das famílias em pagar suas contas em dia e o pessimismo elevado em relação à capacidade de pagamento”, afirma Marianne Hanson, economista da CNC.

Do total de entrevistados, 14,6% declararam estar muito endividadas, o que indica estabilidade em relação ao mês anterior. Na comparação anual, houve alta de 0,1 ponto porcentual.
O porcentual de famílias que se declararam pouco endividadas teve leve alta na comparação mensal, tendo passado de 24,5% para 24,6% do total de entrevistados.
Em relação ao mesmo período de 2016, também ocorreu aumento, de 0,6 ponto porcentual.
O tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas ficou em 64,2 dias em novembro, superior aos 63,3 dias de novembro de 2016.

Em média, o comprometimento com as dívidas foi de 7,1 meses, sendo que 32,3% das famílias possuem dívidas por mais de um ano. Entre as endividadas, 23,8% afirmam ter mais da metade da sua renda mensal comprometida com o pagamento de dívidas.
Para 76,9% das famílias que possuem dívidas, o cartão de crédito permanece como a principal forma de endividamento, seguido de carnês (16,7%) e financiamento de carro (10,4%).
Os dados da Peic são coletados em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal, com cerca de 18.000 consumidores.

https://exame.abril.com.br/economia/numero-de-familias-endividadas-sobe-para-622-em-novembro/