quarta-feira, 25 de julho de 2018

Inadimplência das empresas sobe 7,8% em junho.

Julho 25, 2018

 

(Foto: Divulgação) Inadimplência das empresas sobe 7,8% em junho

Em junho de 2018 foram registrados 5,5 milhões de CNPJs negativados, um acréscimo de 7,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Na comparação com maio deste ano, o número de empresas inadimplentes ficou estável. Em relação ao montante das dívidas, houve aumento de 3,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo os economistas da Serasa, a estagnação da economia e a paralisação dos caminhoneiros foram determinantes para o resultado, afetando especialmente os setores de comércio e de serviços, com cerca de 90% das empresas inadimplentes.

Setores
Em junho/2018, o setor de serviços continuou a figurar com o único segmento a aumentar sua participação entre as empresas em situação de inadimplência: ficou com 48,0% do total e avançou 1,2 ponto percentual na comparação com junho/2017. O comércio representou 42,6% dos CNPJs negativados, uma redução de 1,1 ponto percentual na comparação ano a ano. Já a indústria registrou queda de 0,2 ponto em relação ao mesmo mês do ano passado.

(Redação – Investimentos e Notícias)

http://www.investimentosenoticias.com.br/noticias/economia/inadimplencia-das-empresas-sobe-7-8-em-junho

terça-feira, 3 de julho de 2018

Olá, tudo bem ?

A greve dos Caminhoneiros, que paralisou o País por mais de 10 (dez) dias, causando diversos problemas não somente na ocasião dos fatos, mas na continuidade de nossas vidas, pessoais e profissionais, contribuiu também para o aumento da inadimplência, conforme demonstra pesquisa da Serasa Experian.

Em 28.junho.2018, o jornal O Estado de São Paulo publicou no Caderno B4 – Economia, matéria da repórter Márcia de Chiara com título “Inadimplência de empresas cresce com a greve”, relatando que em maio.2018, 5,5 milhões de companhias estavam na lista de inadimplentes, sendo este o maior número de empresas com pagamentos em atraso desde março.2016, quando o levantamento começou a ser feito.

Para se ter uma noção deste aumento, em maio.2017, 5,1 milhão de empresas encontravam-se inadimplentes; em janeiro.2018, este número saltou para 5,4 milhões, porém, em maio.2018, registrou-se aumento de 7,8%, em comparação há um ano atrás, ou seja, os 5,5 milhões registrados pela Pesquisa.




 

Conforme afirmação do economista Luiz Rabi, da Serasa Experian, “a greve dos caminhoneiros impactou as cadeias produtivas e as empresas pararam de produzir e vender”. Claro que, por consequência, sem girar os estoques, não há capital de giro para honrar seus pagamentos, como contas básicas até dívidas com fornecedores e sistema financeiro.

Esta pesquisa mostrou que o aumento da inadimplência ocorreu em maior parte nas empresas de prestação de serviços. Em maio.2017, este setor representava 46,7% do total e, em maio.2018, correspondeu a 48%, ou seja, quase a metade das empresas com pagamentos atrasados.

Rabi explica que este setor foi o mais afetado pela greve pois reúne um número maior de pequenas e microempresas, que normalmente já enfrentam dificuldades de capital de giro, piorando em consequência da greve. E ressalta que a tendência para os próximos meses não é a estabilização, pois a situação financeira das companhias está muito ligada ao ritmo e crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que possivelmente continuará desacelerando.

Na ABE já sentimos os efeitos provocados pela greve. Nossos Negociadores internos e, principalmente, os externos, sensibilizados com a situação, analisam as instalações da empresa devedora, propondo acordos plausíveis de cumprimento que, mesmo tendo como objetivo o recebimento à vista, em muitos casos o parcelamento é o melhor, evitando-se a quebra do acordo e garantindo o recebimento do débito.

E sempre estamos à disposição para discutirmos este ou outros temas ligados à inadimplência.

Cordialmente,

Roberto Grejo Jr.
Diretor

sexta-feira, 29 de junho de 2018

Fabricante de refrigerantes Dolly pede recuperação judicial.

Empresa teve contas bloqueadas pela Justiça e dono chegou a ser preso.


27/06/2018
POR AGÊNCIA O GLOBO

A companhia de refrigerantes Dolly informa ter entrado com pedido de recuperação judicial esta semana alegando dificuldades financeiras por não poder operar suas contas bancárias. Segundo nota da empresa, com o bloqueio das contas, não é possível cumprir os compromissos financeiros.

“Esta foi a única forma que restou para impedir a falência imposta pela Justiça Federal de São Bernardo do Campo”, diz o texto. Segundo a empresa, as unidades de São Bernardo do Campo e Diadema, ambas no ABC paulista, permanecem funcionando.

No início deste mês, a companhia decidiu fechar a fábrica de Tatuí, no interior de São Paulo após o bloqueio das contas da empresa pela Justiça. Pelo menos 700 pessoas foram desligadas.

Laerte Codonho, dono da empresa, foi preso em maio — e solto dias depois — acusado de fraude fiscal de pelo menos R$ 4 bilhões. Os promotores da Justiça Rodrigo Mansour e Arthur Lemos afirmaram que Codonho é um dos maiores devedores de ICMS de São Paulo.

A prisão do empresário foi pedida porque havia o histórico de destruição de provas, segundo eles. Só em ICMS são mais de R$ 2 bilhões devidos, de acordo com o Ministério Público de São Paulo. Outra investigação que ocorre em âmbito nacional aponta para mais R$ 2 bilhões em fraudes de impostos previdenciários.

— Encontramos grandes quantias de dinheiro guardadas em paredes falsas, fundos falsos na casa do empresário — relatou Lemos, citando que a PM apreendeu pelo menos R$ 200 mil em espécie, além de US$ 30 mil, € 4 mil e mais 4 mil libras.

Codonho foi encaminhado ao 77º DP e chegou à delegacia com um papel sulfite nas mãos onde se lia “Preso pela Coca-Cola”, escrito com batom vermelho. Ele afirmou que sua prisão se devia a uma “perseguição da Coca-Cola” e que era “vítima” de esquemas praticados por seu contador. Procurada, a Coca-Cola informou que “não comenta processos judiciais em que não esteja envolvida”.

A Dolly considerou a prisão “injusta”. "Laerte Codonho sempre colaborou com as autoridades, e tem certeza que provará sua inocência. A defesa recorrerá da decisão e confia na Justiça", afirmou a empresa em nota.

https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2018/06/fabricante-de-refrigerantes-dolly-pede-recuperacao-judicial.html

quarta-feira, 20 de junho de 2018

9 dicas para melhorar o setor de cobrança da sua empresa.

Por Redação E-Commerce News
12/06/2018
 


Atuar no setor de cobrança de uma empresa não é fácil, já que a área concentra diversas atividades que demandam muito tempo e energia dos colaboradores.

Nesse panorama, a atividade de cobrança acaba sendo preterida, em favor de outras que aparentemente são mais urgentes.

Mas, se recuperar valores devidos é tão importante para manter a saúde financeira do seu fluxo de caixa, a grande pergunta é: como se organizar para realizar as atividades rotineiras, sem deixar de lado o controle de dívidas em aberto?

Pensando nisso, a Intervalor, uma das empresas líderes brasileiras, especializada em soluções para crédito, cobrança, backoffice e relacionamento com o consumidor, preparou 9 dicas para ajudar você a aumentar a produtividade do departamento financeiro da sua empresa. Quer saber mais? Então continue na leitura.

1. Organize seu setor de cobrança
Planejamento é tudo, principalmente em funções que requerem um controle maior. Logo, para serem mais produtivos, os colaboradores precisam saber exatamente o que priorizar em sua rotina diária.

Desenvolva um controle de tarefas, que contenha:
  • nome dos colaboradores;
  • tarefas detalhadas;
  • datas para entrega;
  • ordem das entregas.

Apesar de ser aparentemente simples, esse tipo de gerenciamento reduz o acúmulo de funções de cada colaborador e, portanto, favorece a performance da equipe.

2. Capacite sua equipe
Invista na educação e aprendizado dos seus colaboradores. Isso gera tanto valor para a empresa – que contará com funcionários mais capacitados – quanto para o colaborador, que se sente mais motivado ao ter um maior domínio sobre as atividades que desempenha.

Também é interessante criar o hábito de compartilhar artigos e livros com a equipe. Essa atitude mostra a sua preocupação com o crescimento profissional de cada um.

Muitos desses conteúdos para compartilhamento você encontra até mesmo de forma gratuita. Nesse cenário, você vê desde planilhas prontas até materiais densos e direcionados, que contem um alto nível de qualidade.

Então, caso você seja o gestor da área, lembre-se sempre que seu dever vai além das suas tarefas profissionais regulares; pois capacitar e gerir o crescimento dos seus subordinados, também é uma de suas responsabilidades.

3. Pratique uma gestão de pessoas eficiente
Torne evidente o quanto seus colaboradores são valorizados; tanto como pessoas quanto como profissionais.

Atitudes positivas tornam o ambiente mais leve e produtivo. Afinal, ninguém gosta de trabalhar com um ‘’ditador gritalhão’’ do lado, não é mesmo? Trate a todos como gostaria de ser tratado. Dê abertura para que eles se expressem e opinem.

Uma dica é absorver conteúdo do segmento de gestão de pessoas. Essas publicações possuem dicas valiosas para melhorar a produtividade e o ambiente de trabalho. Com o passar do tempo, você verá o impacto positivo que essas atitudes têm dentro não só do setor de cobrança, como do departamento como um todo.

4.Utilize soluções tecnológicas a seu favor
Nessa nova era, as empresas de tecnologia estão criando ferramentas para os mais diversos segmentos. No setor financeiro e de cobrança, isso não é diferente.

Plataformas de controle podem contribuir muito para o crescimento do seu departamento, principalmente nos quesitos organização e aumento de produtividade.

Em relação ao contato com os clientes inadimplentes, soluções como NOC.AI e Quitaqui oferecem experiências diferenciadas para os devedores.

Existem muitas ferramentas no mercado, vale a pena dar uma pesquisada e encontrar uma que se adeque perfeitamente ao seu maior desafio.

5. Mantenha um relacionamento próximo com o seu cliente
No caso específico da atividade de cobrança, manter um relacionamento próximo com seu cliente é fundamental.

Principalmente em se tratando de cobrança mercantil, onde é muito importante verificar se o pagamento deixou de ser feito devido a algum problema na entrega dos produtos ou execução do serviço.

Ter um contato próximo com seus clientes pode facilitar essa etapa.

O primeiro contato deve ter uma abordagem mais voltada para a pós-venda, para identificar se realmente trata-se de inadimplência.

É muito importante deixar claro que a sua empresa não lembra do cliente apenas quando ele está devendo. Acione os responsáveis pelo marketing da sua empresa para elaborar uma periodicidade de relacionamento.

6. Mantenha o cadastro dos clientes sempre atualizado
Manter os cadastros atualizados é o primeiro passo para manter o relacionamento contínuo com seus clientes.

Quanto mais informações, mais personalizada pode ser a comunicação. Além dos dados de contato dos responsáveis por compras e pagamento, tente mapear informações relevantes para a empresa como um todo, pois:
  • facilita o processo de abordagem;
  • possibilita a manutenção de um relacionamento mais próximo com o cliente.

Ainda que mais tarde você decida terceirizar seus processos de cobrança, a etapa de localização dos clientes não será um obstáculo, e mais do que isso, eles certamente estarão mais receptivos a um contato de negociação.

7. Pratique uma abordagem precisa
Uma questão importante no segmento de cobrança mercantil ou de serviços para empresas é oferecer uma abordagem direta, que mostre propriedade sobre o assunto que está sendo tratado.

Para dívidas recentes, é importante ter à mão informações básicas para a negociação, como:
  • data original do vencimento;
  • valor original e atual da pendência;
  • dados sobre multas e juros;
  • alçada de negociação (possibilidades de descontos ou parcelamento, se houver).

Em dívidas vencidas há mais tempo, além das informações mencionadas acima, o ideal é realizar consultas em bases diversas, para verificar o nível de atividade econômica da empresa, se está havendo contratações ou demissões, etc.

Tendo em mãos essas informações, é possível contornar mais facilmente os argumentos apresentados pelo interlocutor.

8. Estabeleça uma régua de cobrança
Uma régua de cobrança é um conjunto de iniciativas de uma empresa, com foco em resolver pendências em aberto.

Para desenvolvê-la, é importante:
Estabelecer faixas de atraso, considerando todos os títulos em aberto atualmente;
Verificar a quantidade de pagamentos espontâneos (clientes que tem histórico de realizar o pagamento em atraso, porém pagam, sem que seja necessário realizar a cobrança);
Averiguar o histórico de pagamento dos principais inadimplentes: o pagamento em atraso é recorrente?
Identificar se há relação entre o valor dos títulos em aberto e o atraso no pagamento;
Se possível, fazer um levantamento sobre as principais causas da inadimplência.

9. Contrate empresas especializadas
Dependendo do índice de inadimplência da sua carteira de clientes, contratar uma empresa especializada em cobrança pode ser a melhor alternativa.

Isso, se para efetuar de forma eficiente o processo de recuperação dos valores em aberto, for necessário contratar pessoas especializadas, investir em ferramentas de controle e ter outros custos não relacionados ao core business da sua empresa.

Analise todos os investimentos relacionados à montagem/manutenção de uma equipe de cobrança própria. Em alguns casos, essa será a resposta para a dúvida sobre terceirizar ou não essa atividade.

De qualquer maneira, com essas dicas, podemos afirmar que você estará no caminho certo para melhorar seus processos internos.

https://ecommercenews.com.br/noticias/dicas/9-dicas-para-melhorar-o-setor-de-cobranca-da-sua-empresa/

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Fabricante de guitarras Gibson registra pedido de recuperação judicial. 

A empresa está em dificuldades financeiras há meses e enfrenta um importante endividamento. 


Por Reuters
Publicado em 1 maio 2018


Gibson: empresa apresentou plano de continuidade comercial que foi aceito pelos credores (Reprodução/Reprodução)

A Gibson Brands, fabricante das guitarras usadas por nomes como B.B. King e Elvis Presley, registrou pedido de recuperação judicial nesta terça-feira, com um plano para reorganizar seu negócio de instrumento musical sob o novo comando de seus credores.

A empresa, sediada em Nashville, cujas marcas lendárias incluem Les Paul e SG, vem enfrentando dificuldade em meio a dívidas de 500 milhões de dólares ligadas à aquisição de seu negócio de eletrônicos de consumo em outros países, onde as vendas enfrentaram uma forte queda.

Em um registro com a corte de falências em Delaware, a Gibson disse que o negócios de eletrônicos de consumo no exterior serão reduzidos, permitindo que a empresa volte sua atenção ao seu negócio principal de fabricação de guitarras e áudio.

O negócio de áudio inclui fones, caixas de som e mesas para músicos profissionais e amadores e engenheiros de som KRK, Cerwin Vega e Stanton.

“Este processo será praticamente invisível para os clientes, que podem continuar confiando na Gibson para fornecer produtos e atendimento ao cliente incomparáveis”, disse o presidente-executivo Henry Juszkiewicz em um comunicado.

Juszkiewicz adquiriu a Gibson in 1986.
Sob o plano de reestruturação, credores incluindo SilverPoint Capital, Melody Capital Partners LP e fundos afiliados ao KKR Credit Advisors vão trocar dívida por participação acionária na empresa reorganizada.

A Gibson disse que as vendas de suas guitarras cresceram 10,5 por cento, para 122 milhões de dólares nos 12 meses até janeiro, ante um ano antes.

A empresa, fundada em 1894, produz duas guitarras em fábricas em Nashville e Memphis, Tennessee e seus violões em Bozeman, Montana. A Gibson vende mais de 170.000 guitarras anualmente em mais de 80 países.


https://exame.abril.com.br/negocios/fabricante-de-guitarras-gibson-declara-falencia/

terça-feira, 10 de abril de 2018

O Fator ABE:
Negociação amigável e presencial.


Nós não nos limitamos somente à cartas de cobrança e telefonemas.
Desde a nossa fundação, investimos na Negociação Presencial, executada
por profissionais com formação específica para negociações presenciais,
que percorrem todo o País contatando o inadimplente em seu próprio
estabelecimento comercial.


Entendemos que cada cliente é de um jeito e que toda negociação tem
a sua particularidade. E para que a cobrança seja respeitosa e eficiente,
apostamos no Fator ABE, responsável por diferenciar e destacar a nossa
empresa no mercado.


Nossos Negociadores Sêniors informam ao Devedor sobre as vantagens
da composição amigável em relação a ação judicial, compondo o débito
existente, com o objetivo de transformá-lo em adimplente.

segunda-feira, 19 de março de 2018

Para limpar nome, 36% dos brasileiros buscam acordo.

Inclusão do CPF no cadastro de devedores motiva a renegociação 
Inclusão do CPF no cadastro de devedores motiva a renegociação Inclusão do CPF no cadastro de devedores motiva a renegociação /MARCOS NAGELSTEIN/arquivo/JC 

O acordo com o credor tem se consolidado cada vez mais como estratégia para o consumidor inadimplente limpar seu nome e se reabilitar a novas operações de créditos. Nos últimos 12 meses, por exemplo, 36% de um total de 800 consumidores ouvidos em uma pesquisa conduzida pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) buscaram acordo com seus credores. O segundo recurso mais utilizado, por 24% dos consultados, é a economia de gastos ou de cortes no orçamento, seguida da geração de renda extra, com 18% das respostas e do uso do 13º salário, para 11% do universo pesquisado.

Outros 8% optaram por contrair um empréstimo consignado. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, observa que o melhor caminho para colocar as finanças em ordem é planejar, negociar e procurar prazos e condições de pagamentos realistas e que caibam dentro do orçamento. Pelo levantamento, 72% dos entrevistados tentaram renegociar as dívidas após terem o Cadastro da Pessoa Física (CPF) negativado, sendo que 45% tiveram a iniciativa de propor um acordo direto e 27% foram procurados pela empresa, que ofereceu novas condições para acertarem as contas. O consumidor, em geral, se sente envergonhado por ter deixado de honrar suas dívidas. 

A vergonha tira dele a coragem para encarar o credor de frente. Por isso, talvez, o telefone tenha se mantido como o método mais comum para renegociar dívidas. A internet também ganha relevância. Está presente em 29% dos casos, segundo a pesquisa. Pensando no constrangimento sofrido pelo devedor, o SPC Brasil criou, em seu site, uma ferramenta chamada "Recupera". De acordo com o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Júnior, a ferramenta recebeu este nome porque a recuperação se dá para os dois lados. "A empresa credora recupera o dinheiro; e o consumidor, seu crédito. É uma ferramenta em que o consumidor inadimplente poderá entrar no site e renegociar dentro dos parâmetros da empresa todas as dívidas", disse o executivo.

Do lado ativo, segundo Pellizzaro, se o consumidor deixar o telefone celular, poderá receber mensagens por SMS com informações sobre onde poderá renegociar sua dívida. Outra descoberta feita pelo levantamento do SPC Brasil e da CNDL é que a dívida média do brasileiro diminuiu de R$ 2,9 mil para R$ 1,5 mil. A pesquisa revela, ainda, que o cartão de crédito é a modalidade que mais causa inadimplência, com 53% das citações. Para Abecs, novo crediário não substitui parcelado sem juros A opção de pagamento por meio do novo crediário, que é o parcelado com juros, não irá substituir a modalidade de parcelado sem juros no cartão de crédito, mas será uma alternativa no leque, disse o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito (Abecs), Fernando Chacon. 

O executivo lembrou que o "novo crediário" não é o nome dessa modalidade, que será, futuramente, batizado. "Precisamos pagar o lojista em um prazo curto e financiar o consumidor em juros competitivos. Esse será mais uma opção de financiamento", disse Chacon, em palestra no Congresso de Meios Eletrônicos de Pagamento (Cmep). Atualmente, o varejo recebe o pagamento com cartão de crédito após 30 dias. "Com esse modelo, há redução do prazo de pagamento ao lojista, propicia a prática de diferenciação de preços e amplia o prazo do financiamento, atualmente limitado a 12 vezes no modelo de parcelado sem juros", destaca o presidente da Elo, Eduardo Chedid.

http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2018/03/economia/616537-para-limpar-nome-36-dos-brasileiros-buscam-acordo.html