Inadimplência das famílias não muda com FGTS inativo.
Após três meses de saque das contas, injetando R$ 27 bilhõesna economia, índice de inadimplência permanece inalterado.
Fabrício de CastroEduardo Rodrigues, O Estado de S.Paulo
29 Junho 2017 | 05h00
Mesmo após três meses de saques nas contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a inadimplência entre as famílias brasileiras seguiu nos níveis do início do ano. Foram cerca de R$ 27 bilhões injetados na economia de março a maio, mas mesmo assim, o índice de inadimplência das famílias em operações de crédito encerrou maio em 5,9%. O porcentual é idêntico ao verificado em fevereiro, antes do início dos saques.
Os dados, divulgados ontem pelo Banco Central, referem-se às operações de crédito livre – ou seja, não incluem recursos da poupança e do BNDES.
Inflação em alta entre as famílias não cede, apesar da liberação do FGTS Foto: Thiago Teixeira/Estadão
Em fevereiro, quando o presidente Michel Temer anunciou, em cerimônia oficial no Planalto, o calendário de saques do FGTS, o governo defendeu que os recursos serviriam para reduzir a inadimplência e o endividamento das famílias. A expectativa era de que parte dos recursos fosse usada para pagar contas em atraso, enquanto outra parcela fosse destinada ao consumo, contribuindo para a retomada do varejo.
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,inadimplencia-das-familias-nao-muda-com-fgts-inativo,70001869861
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