Setembro 20, 2016
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(Foto:Divulgação) Setor de serviços lidera inadimplência das empresas |
O setor de serviços (bar, restaurante, salões de beleza, turismo, entre outros), que costuma sentir por último os efeitos da crise, registrou em junho maior percentual de inadimplência, revela estudo inédito da Serasa Experian, com 45,3% do total. Foi a primeira vez, desde 2015, que este segmento ultrapassou o setor de comércio (comércio de bebidas, vestuário, veículos e peças, eletrônicos, entre outros), com 44,9% do total. O levantamento de junho de 2016 apontou que 4,45 milhões de empresas estão negativadas, das cerca de 8 milhões em operação no cenário nacional.
De
acordo com os economistas da Serasa, as pessoas, por falta de dinheiro,
estão gastando menos no salão de beleza, no restaurante, nas compras em
geral, o que acaba se refletindo também nos empregos e desempenho do
setor.
As dívidas atrasadas totalizam R$ 106,6 bilhões. O número de inadimplentes é o maior já registrado pela Serasa Experian desde que iniciou a medição, em 2015, quando pela primeira vez a inadimplência afetou 3,79 milhões de companhias. Em junho de 2015, verificou-se 3,84 milhões de empresas inadimplentes. De março de 2015 a junho deste ano mais de 661 mil se somaram às empresas já negativadas. Em média, depois de 60 dias com débitos em atraso, a empresa já é negativada nos birôs de crédito.
Segundo os economistas da Serasa Experian, metade das empresas estar inadimplente é uma situação mais preocupante do que a inadimplência do consumidor, que já atingiu 41% da população adulta. O quadro recessivo que se instalou na economia brasileira desde o ano passado afeta diretamente o ritmo dos negócios e, por consequência, a geração de caixa por parte das empresas. Além disto, a crescente elevação dos custos financeiros (taxas de juros mais altas) e de mão-de-obra (salários crescendo acima da produtividade) impõe maiores dificuldades financeiras para os negócios.
A grande maioria das empresas negativadas são pequenas e médias e elas concentram a maior parcela da geração de empregos no Brasil. A falta de caixa para honrar as dívidas também impacta o pagamento de salários, o que ajuda a engrossar as taxas de desemprego.
(Redação – Agência IN)
http://www.investimentosenoticias.com.br/noticias/negocios/setor-de-servicos-lidera-inadimplencia-das-empresas
As dívidas atrasadas totalizam R$ 106,6 bilhões. O número de inadimplentes é o maior já registrado pela Serasa Experian desde que iniciou a medição, em 2015, quando pela primeira vez a inadimplência afetou 3,79 milhões de companhias. Em junho de 2015, verificou-se 3,84 milhões de empresas inadimplentes. De março de 2015 a junho deste ano mais de 661 mil se somaram às empresas já negativadas. Em média, depois de 60 dias com débitos em atraso, a empresa já é negativada nos birôs de crédito.
Segundo os economistas da Serasa Experian, metade das empresas estar inadimplente é uma situação mais preocupante do que a inadimplência do consumidor, que já atingiu 41% da população adulta. O quadro recessivo que se instalou na economia brasileira desde o ano passado afeta diretamente o ritmo dos negócios e, por consequência, a geração de caixa por parte das empresas. Além disto, a crescente elevação dos custos financeiros (taxas de juros mais altas) e de mão-de-obra (salários crescendo acima da produtividade) impõe maiores dificuldades financeiras para os negócios.
A grande maioria das empresas negativadas são pequenas e médias e elas concentram a maior parcela da geração de empregos no Brasil. A falta de caixa para honrar as dívidas também impacta o pagamento de salários, o que ajuda a engrossar as taxas de desemprego.
(Redação – Agência IN)
http://www.investimentosenoticias.com.br/noticias/negocios/setor-de-servicos-lidera-inadimplencia-das-empresas
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