quinta-feira, 31 de julho de 2014

Brasil ganha quase 7 mil super-ricos em 2013, diz relatório. 
 
A quantidade de ultra-ricos, com mais de US$ 30 milhões, caiu 0,9%.
No mundo, são 13,7 milhões de supe-ricos, alta de 15% em 2013.


Do G1, em São Paulo
 

Em 2013, o mundo ganhou quase 2 milhões de super-ricos, um crescimento de 15% em um ano, para 13,7 milhões, de acordo com o relatório World Wealth Report, o relatório da riqueza, feito pela Capgemini e RBC Wealth Management. No Brasil, o número de super-ricos aumentou em 7 mil, uma alta de 4,1%, para 172 mil. O país, no entanto caiu duas posições e foi para o 13º lugar em quantidade de ricaços.

Os super-ricos são gente que tem mais de US$ 1 milhão disponível para investir, ou seja, tirando a casa em que mora, coleções e bens de consumo.
O número de ultra-ricos, que têm mais de US$ 30 milhões, caiu 0,9%, impactando na fatia global de endinheirados. É que, segundo o relatório, os brasileiros são 60% dos ultra-ricos da América Latina e perto de 1/5 do mundo.
Segundo o relatório, 43,3% da riqueza global está na mão de por volta de 12,4 milhões de milionários 'próximos' (que têm entre US$ 1 e US$ 5 milhões) e 22,3% está na mão dos milionários intermediários que vão até US$ 30 milhões e são 1,23 milhão de ricaços. Já os ultra-ricos são 128,3 mil endinheirados que têm quase 35% da riqueza global.
 
Super-ricos
A riqueza deste pedaço privilegiado cresceu 14% no ano batendo o segundo recorde seguido, de US$ 52,62 trilhões. Para este ano, a expectativa é que a renda dos super-ricos suba mais 22%, para US$ 64,3 trilhões.

Nos últimos cinco anos, o montante na mão dos super-ricos aumentou US$ 20 trilhões.
O relatório destaca o desenvolvimento de três grupos de ricos nos 25 maiores mercados desde a crise de 2008. Os magnatas do petróleo da Noruega e do Kwait, os magnatas financeiros de Hong Kong e Cingapura e os magnatas das potências emergentes na China, India, Russia e Taiwan.

http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/07/brasil-ganha-quase-7-mi-super-ricos-em-2013-diz-relatorio.html

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Regulador chinês realiza investigação antimonopólio contra Microsoft.

Por Reuters 

Empresa não teria revelado totalmente informações sobre seu sistema operacional Windows e o software Microsoft Office.

Um regulador chinês disse nesta terça-feira (29) que está conduzindo uma investigação antimonopólio contra a Microsoft pois a empresa não revelou totalmente informações sobre seu sistema operacional Windows e o software Microsoft Office.

Bill Gates, fundador da Microsoft
A Administração Estatal para Indústria e Comércio da China está investigando um vice-presidente e gerentes seniores da Microsoft e fez cópias dos contratos e balanços financeiros da companhia, disse o regulador em seu site.
A Microsoft é uma das maiores companhias norte-americanas a ser escrutinada pelos reguladores chineses à medida que eles intensificam a supervisão em uma aparente tentativa de proteger companhias e consumidores locais.

O regulador disse que obteve documentos, emails e outros dados de servidores e computadores da Microsoft, acrescentando que não pôde concluir a investigação uma vez que a Microsoft disse que alguns de seus funcionários-chave não estavam na China.
A Microsoft é suspeita de ter violado a lei antimonopólio da China desde junho do ano passado por problemas com compatibilidade, empacotamento e autenticação de documentos, disse o comunicado.

O anúncio da Administração Estatal, um dos três reguladores antitruste da China, vem à tona um dia após autoridades da agência terem feito visitas súbitas a escritórios da Microsoft em Pequim, Xangai, Guangzhou e Chengdu.

A investigação está envolta em mistério, com advogados e especialistas do setor questionando quais violações a Microsoft pode ter cometido na China, onde o tamanho de seu negócio é insignificante.
Segundo relatos, o ex-presidente-executivo da companhia Steve Ballmer disse a funcionários em 2011 que, devido à pirataria, a Microsoft gerava menos receita na China do que na Holanda, mesmo apesar de as vendas de computadores se igualarem às vendas nos Estados Unidos.

http://economia.ig.com.br/empresas/2014-07-29/regulador-chines-realiza-investigacao-antimonopolio-contra-microsoft.html

terça-feira, 29 de julho de 2014

Depósitos em previdência privada crescem 4,6%, diz Fenaprevi.

Os planos individuais foram o destaque na comparação com abril deste ano, ao registrar avanço de 29,11%.

Marcelle Gutierrez, do ESTADÃO conteúdo

Idosos
Previdência privada: em maio, a carteira de investimentos totalizou R$ 398,9 bilhões

São Paulo - Os planos de previdência privada somaram em maio R$ 8,5 bilhões em novos depósitos, o que representa uma alta de 4,6% na comparação com maio de 2013 e avanço de 26,19% ante abril deste ano. Os dados são da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).

Os planos individuais foram o destaque na comparação com abril deste ano, ao registrar avanço de 29,11%. Já em relação a maio do ano passado, o crescimento foi de 3,2%.
Os planos empresariais apresentaram expansão de 18,99% na comparação com maio de 2013 e de 6,72% ante abril.

Os planos para menores, por sua vez, cresceram 3,14% frente ao mês anterior; em relação a maio do ano passado a arrecadação cresceu em 12,87%.
Em maio, a carteira de investimentos totalizou R$ 398,9 bilhões. Na divisão por produto, a carteira do VGBL passou de R$ 254,4 bilhões em abril para R$ 261,6 bilhões em maio.

Já a carteira do PGBL cresceu de R$ 82,8 bilhões para R$ 83,8 bilhões, no mesmo período. A carteira dos planos tradicionais, por sua vez, registrou R$ 52,9 bilhões no mês, enquanto que no mês anterior foi de R$ 52,4 bilhões.
A Fenaprevi divulgou ainda que a captação líquida (diferença entre arrecadação e resgates) em maio registrou saldo positivo de R$ 5,1 bilhões.

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/depositos-em-previdencia-privada-crescem-4-6-diz-fenaprevi

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Anatel pode publicar edital do 4G mesmo sem aval do TCU.

Aprovado pela Anatel há pouco mais de uma semana, o edital propõe o leilão de seis lotes de áreas de frequência 4G, três com cobertura nacional.

Sabrina Craide, da Agência Brasil
 
Prédio da Anatel em Brasília
Prédio da Anatel em Brasília

O edital com as regras para o leilão da faixa de frequência de 700 mega-hertz (MHz), que será usada para a oferta de tecnologia 4G, pode ser publicado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) antes mesmo da aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo o presidente da agência, João Rezende, todos os esclarecimentos estão sendo feitos, mas a publicação do edital não está vinculada à aprovação pelo tribunal.

“Isso [a publicação] é uma discricionariedade da agência. Não tem uma vinculação, mas achamos interessante continuar trocando informações com a área técnica do TCU”, disse Rezende à Agência Brasil. Na próxima semana, a Anatel se reunirá novamente com os técnicos do tribunal para esclarecer questões sobre o edital. “É um edital que tem uma certa complexidade. É importante que a gente deixe bem claro todos os pontos”, explicou.
Com a publicação antes do parecer, o edital será revisto caso o TCU discorde de algum item. Para evitar o contratempo, os órgãos reguladores costumam esperar a posição do TCU sobre o processo de concessão antes do início das concorrências.
A análise do edital não está na pauta do TCU da próxima sessão, na próxima quarta-feira (30). No entanto, o ministro relator da matéria poderá, a qualquer momento, adotar uma medida cautelar, pedindo prioridade ao assunto. Nesse caso, a matéria entra em votação na sessão seguinte.

O texto do edital proposto pela Anatel foi encaminhado ao TCU no dia 25 de junho. A área técnica do tribunal já examinou a documentação e encaminhou ao ministro Benjamin Zymler, que será o relator do processo.
Aprovado pela Anatel há pouco mais de uma semana, o edital propõe o leilão de seis lotes de áreas de frequência 4G, três com cobertura nacional. O preço mínimo das outorgas de cada lote, no entanto, só será conhecido quando o documento for publicado. Também só será divulgado no edital o custo máximo da migração das emissoras de televisão que ainda ocupam a faixa de 700 MHz para o sistema digital, que será bancada pelos vencedores do leilão.
A faixa de 700 MHz vai complementar a de 2,5 giga-hertz (GHz), leiloada em junho de 2012, também para a tecnologia 4G. Enquanto a frequência de 2,5 GHz tem mais capacidade e raio de cobertura menor, a de 700 MHz tem abrangência maior e necessita de menos antenas, além de ser usada por diversos países, como Estados Unidos e Argentina.

O presidente da Anatel não quis antecipar se o edital será publicado nesta semana, pois há ainda muitos pontos para serem esclarecidos. “Queremos dar segurança para o investidor. Precisamos estar bem tranquilos. Como ainda estamos dentro do cronograma, podemos tranquilamente continuar o processo para que dê segurança para todo mundo, para a Anatel, para o TCU, para os investidores”, justifica. Para Rezende, essa etapa não deve atrasar a realização do leilão, previsto para o início de setembro.

http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/anatel-pode-publicar-edital-de-leilao-do-4g-mesmo-sem-aval-d

sexta-feira, 25 de julho de 2014

GPA avalia trocar algumas unidades do Extra por Pão de Açúcar.

Do UOL, em São Paulo


O Grupo Pão de Açúcar (PCAR4) está analisando a transformação de alguns supermercados da rede Extra em unidades da bandeira Pão de Açúcar, dentro do plano de explorar melhor seus diferentes formatos para elevar vendas. 

 

Em teleconferência com analistas nesta quinta-feira (24), o presidente-executivo da companhia, Ronaldo Iabrudi, afirmou que a investida poderá ser feita ainda este ano, e que segue a ascensão de poder aquisitivo observada em algumas regiões. O Pão de Açúcar é voltado para um público de classe mais alta.

Questionado sobre a possibilidade de transformar hipermercados em unidades da rede de atacarejo Assaí - que vêm registrando crescimento expressivo de receita -, Iabrudi afirmou que, para o formato, a análise é sobre a possibilidade de diminuir os espaços destinados às lojas, implementando galerias junto aos estabelecimentos.
"(Com o plano) conseguimos otimizar o ativo e conseguimos levar fluxo de clientes", afirmou.

Segundo Iabrudi, o GPA deverá entregar sua meta de abertura de lojas e expansão de metros quadrados com "pouco menos" de R$ 2 bilhões no ano, cifra divulgada anteriormente como o investimento previsto para 2014.
(Com Reuters)

http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/24/gpa-avalia-trocar-algumas-unidades-do-extra-por-pao-de-acucar.htm#fotoNav=2

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Aluguel de imóveis em São Paulo sobe 7,6% em 12 meses, diz Secovi.

Valor ficou acima do IGP-M no período, de 6,2%.
Em junho, frente a maio, aumento foi de 1%.

Do G1, em São Paulo

Fachada do empreendimento da construtora Cyrela,em São Paulo (Foto: FILIPE ARAÚJO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE)
Fachada do empreendimento da construtora
Cyrela,em São Paulo
(Foto: FILIPE ARAÚJO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE)

Os contratos de locação residencial assinados em junho na cidade de São Paulo subiram 1% em relação ao mês de maio, segundo o sindicato da habitação paulista, Secovi-SP. Em 12 meses, os valores médios subiram 7,6%, acima do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) do período, de 6,2%.

"Apesar da variação do aluguel em 12 meses ter sido superior à evolução do IGP-M, tudo indica que vivemos um período pós-ajuste de valores de locação e que o mercado tende a acompanhar a trajetória dos indicadores de preços ou com aumentos reais de 1% a 2% em período de 12 meses", disse Mark Turnbull, diretor de Locação do Secovi-SP, em nota.
O maior acréscimo na comparação mensal ocorreu em imóveis de um quarto, que subiram 1,9% em junho ante maio, enquanto os de dois quartos subiram 0,7%, e os de três dormitórios avançaram 0,2% na mesma base de comparação.
O tipo de garantia mais utilizado foi a de fiador - em 46,5% dos contratos de locação residencial. Na sequência, está o depósito de até três meses de aluguel, que viabilizou um terço das transações. O seguro-fiança aparece em um quinto dos contratos. 

http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/07/aluguel-de-imoveis-em-sao-paulo-sobe-76-em-12-meses-diz-secovi.html
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,ibge-adia-divulgacao-de-taxa-de-desemprego-de-junho-por-greve-de-servidores,1533364

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Toyota planeja manter liderança no mercado hispânico dos EUA.

A japonesa foi a principal marca para os compradores hispânicos durante 10 anos consecutivos

Alan Ohnsman, da Bloomberg

Justin Sullivan/AFP
Carros da Toyota
Carros da Toyota: a Toyota vai ampliar os esforços de marketing e alcance à comunidade
Los Angeles - A Toyota Motor Corp. planeja continuar sendo a marca de carros mais vendida nos EUA entre os consumidores hispânicos à medida que as fabricantes de automóveis redobram os esforços para conquistar uma porção mais ampla dos negócios do maior grupo de minoria étnica do país.
A Toyota foi a principal marca para os compradores hispânicos durante 10 anos consecutivos, disse Bill Fay, vice-presidente do grupo para vendas nos EUA, ontem em uma conferência do National Council of La Raza, o maior grupo de advocacia e direitos civis hispânicos dos EUA.
A Nissan Motor Co. e a Ford Motor Co. são algumas das empresas que estão redobrando os esforços para aumentar as vendas aos “latinos”, disse.
“A vantagem que temos é que já fazemos isso há algum tempo. Conhecemos esses consumidores”, disse Fay em entrevista durante a conferência, em Los Angeles.
Para manter a liderança, a Toyota vai ampliar os esforços de marketing e alcance à comunidade. “Estamos tentando cobrir todas as nossas bases e reforçar a potência do produto e o engajamento em distintas comunidades”.
As fabricantes de carros estão sendo pressionadas a atrair novos compradores e a manter os regulares à medida que a qualidade e o design dos produtos são aprimorados em todo o setor.
Até julho de 2011, havia 52 milhões de hispânicos nos EUA, o que representa quase 17 por cento da população, de acordo com o Departamento de Censo dos EUA. O grupo poderá equivaler a 30 por cento da população dos EUA até 2050, segundo estimativas do governo.
Os compradores hispânicos foram responsáveis por 14 por cento das vendas da Toyota até o momento neste ano, disse Fay, citando o registro de veículos da empresa de serviço de dados R.L. Polk Co.
A companhia, com sede na cidade de Toyota, Japão, tem uma participação no mercado hispânico de aproximadamente 16 por cento, disse ele.
 
‘Grupo importante’
“Neste mercado, até 1 por cento de participação no mercado automotivo é fundamental, e os compradores latinos são um grupo importante”, disse Alexander Edwards, presidente da Strategic Vision, empresa de estudos sobre consumidores com sede em San Diego. “É uma parte relevante do mercado e é uma porção que merece a atenção de todos os fabricantes”.
Nos EUA, as vendas de carros das marcas Toyota, Lexus e Scion aumentaram 5,1 por cento, para 1,2 milhão, durante o primeiro semestre deste ano.
A fabricante de veículos ainda espera entregar pelo menos 2,3 milhões de carros e caminhões aos clientes dos EUA neste ano, disse Fay.
Durante julho, as vendas aos consumidores varejistas em todo o setor devem aumentar até 5 por cento, e “acompanharemos o crescimento do mercado”, disse Fay, sem dar mais detalhes.

http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/toyota-planeja-manter-lideranca-no-mercado-hispanico-dos-eua