Como o empreendedor pode driblar a inadimplência no coworking.
Sempre é possível criar estratégias para que a situação econômica das empresas alocadas em coworking não atrapalhe o bom funcionamento do negócio.
Bruna Lofego , Administradores.com
16 de janeiro de 2018
iStock
Segundo o Censo Coworking Brasil 2017, até o primeiro trimestre deste ano foram contabilizados 810 escritórios compartilhados ativos no país - um crescimento de 114% em relação ao ano passado. Seja com a economia em alta ou em baixa, os coworkings continuam a representar uma boa escolha para a grande maioria as empresas. Em momentos de crise, muitas empresas procuram os escritórios compartilhados para amenizar os custos fixos. Mas, mesmo com a melhoria do cenário econômico, muitas empresas continuam a utilizar os coworkings, por notarem que, além de mais econômicos, são espaços práticos, versáteis e confortáveis.
No entanto, com os altos e baixos da economia, sempre há empresas que não atingem o lucro desejado em relação aos investimentos que fizeram. Ainda segundo a pesquisa do Coworking Brasil, 14% das empresas instaladas em coworkings tiveram prejuízo em 2016, 9% declararam que o negócio não foi bem, e 35% consideraram o lucro obtido abaixo do esperado. Com isso, cresce uma questão que afeta negócios das mais diversas áreas: a inadimplência.
Mas sempre é possível criar estratégias para que a situação econômica das empresas alocadas em coworking não atrapalhe o bom funcionamento do negócio. É relativamente normal que o coworking termine o mês com uma inadimplência de 1%. Se esse índice subir para 5% no final e no início do ano, é preciso ter muito cuidado, pois essa taxa é considerada muito alta.
Não há nada de errado em cobrar um cliente se ele estiver inadimplente, mas é uma situação que sempre pode causar desconforto. Por isso, é preciso tomar alguns cuidados que ajudam a evitar "saia justa":
Cobrar antecipadamente ao uso
A prestação de serviço em um coworking se dá de forma imediata, com o uso das instalações. A cobrança antecipada evita que o empreendedor tenha problemas com pessoas mal intencionadas. É uma condição justa de cobrança, que garante que o empreendedor não passe por certos imprevistos.
Fazer análise de crédito
Previna-se e realize uma análise de crédito criteriosa. Exija documentos que atestem que o interessado é um bom pagador. Além disso, esclareça muito bem questões ligadas à forma de pagamento das mensalidades. Pesquisar sobre o cliente e conversar para alinhar pontos duvidosos é uma das estratégias que evita a ocorrência de problemas futuros.
Ofereça pacotes personalizados
Comercialize pacotes mais simples, personalizados de acordo com a necessidade das empresas, mas sem ultrapassar o orçamento do contratante. Facilite a decisão com vantagens extras, inove e inclua itens diferenciados. Com pacotes feitos sob medida, você oferece opções mais econômicas para seus clientes, com um valor que seja vantajoso para o seu negócio.
Sazonalidade
A inadimplência pode subir bastante no início e no final de ano, épocas em que as empresas podem ter seu faturamento afetado. Estabeleça critérios específicos de cobrança nessas datas. É imprescindível descrever de forma bem detalhada em contrato as diferentes especificações em relação a essa questão, para que seja possível pedir garantias durante esses períodos.
Bruna Lofego — Especialista em coworking, além de CEO e Founder da CWK Coworking, que conta com cinco espaços, localizados em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Lançou em 2016 o curso Como Montar seu Coworking, voltado para empreendedores e investidores de todo o Brasil interessados em abrir um espaço compartilhado.
https://www.administradores.com.br/noticias/negocios/como-o-empreendedor-pode-driblar-a-inadimplencia-no-coworking/123079/
Quando uma empresa tem foco e mesmo assim quebra.
Por
Dino
11 jan 2018
Segundo pesquisas do SEBRAE, no Brasil existem 6,4 milhões de
estabelecimentos. Desse total, 99% são micro e pequenas empresas (MPE).
As MPEs respondem por 52% dos empregos com carteira assinada no setor
privado (16,1 milhões de pessoas) e aproximadamente 50% das
microempresas não conseguem sobreviver aos 2 primeiros anos de vida.
Um dos maiores desafios atualmente para as MPEs não está na falta de
informação ou conteúdo perante a facilidade e infinidade de
possibilidades perante à internet e sim em ter a clareza suficiente do
seu negócio e saber quais as decisões assertivas que devem ser tomadas
no curto, médio e longo prazo, mesmo sabendo que mudanças de rota serão
necessárias perante um cenário de mudanças cada vez maiores.
Ter foco para obter resultados satisfatórios já não é mais a receita
infalível para garantir o sucesso de um negócio. A nova realidade da
economia e das empresas brasileiras vai muito além do simples
investimento em energia, tempo, dinheiro e pessoas, em tarefas básicas e
pré-definidas que nem sempre se transformam na receita financeira
esperada.
“Como resultado desse processo temos micro, pequenos empresários
frustrados com seu negócio, tendo poucas vendas e clientes, patinando
com suas empresas, praticando a lei do máximo esforço e mínimo resultado
e, muitas vezes, sem saber porque isso está acontecendo”, destaca
Renato Pradillas, coach de negócios e sócio da RP Resultado e
Performance, empresa focada em desenvolvimento empresarial.
Os empresários que não sabem o que está acontecendo internamente em
seus negócios muitas vezes buscam razões externas para justificar o mau
desempenho. “Crise e retração da economia frequentemente viram as
justificativas mais frequentes nos corredores das empresas”, reforça
Pradillas.
Segundo Pradillas, o problema não é falta de foco do empresariado,
pois eles são muito dedicados e trabalhadores. A questão é a busca pela
clareza. “Ter uma visão clara e objetiva de onde se quer chegar é um dos
primeiros e mais importantes passos, antes mesmo de definir o foco e
começar a atuar. Sem isto não temos como medir nosso progresso.”, diz o
especialista.
Diante desse cenário das MPEs, Pradillas tem uma meta audaciosa em
quebrar a tradição de que o Brasil só começa a funcionar depois do
Carnaval e já está montando uma Imersão para um grupo reduzido e seleto
de micro e pequenos empresários por 3 dias.
Nesta imersão, o “foco” será montar todo o planejamento estratégico,
um plano de ação e desenvolver habilidades em Vendas para que cada
empresário possa bater as metas de ainda em 2018 e ter uma empresa mais
sustentável e lucrativa.
A Imersão acontece em São Paulo nos dias 02, 03 e 04 de fevereiro de 2018, ou seja, uma semana antes do Carnaval.
Candidate-se a uma das vagas pelo link:
http://renatopradillas.com.br/imersaolapidar
https://exame.abril.com.br/negocios/dino/quando-uma-empresa-tem-foco-e-mesmo-assim-quebra/
Inadimplência das empresas cresceu 3,71% em novembro.
Comparação anual, entretanto, mostra desaceleração do calote.
por O Globo
SÃO PAULO - O número de empresas inadimplentes e registradas nos cadastros de devedores cresceu 3,71% em novembro na comparação com o mesmo mês do ano passado – quando a variação havia sido de 6,80%. Entre outubro para novembro de 2017, houve leve crescimento de 0,53%. O número de dívidas teve crescimento de 2,01% em novembro na comparação anual.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) através do Indicador de Inadimplência de Pessoa Jurídica.
“Para os próximos meses, espera-se que atividade econômica siga uma lenta recuperação, e que os empresários permaneçam cautelosos devido ao cenário de grande incerteza política e econômica, o que deve manter o crescimento da inadimplência das empresas limitado", avaliou o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro,
Os dados mostram que o Nordeste lidera o crescimento da inadimplência das empresas. Na comparação de novembro com o mesmo mês do ano anterior, o número de pessoas jurídicas negativadas na região cresceu 3,80%, a maior alta entre as regiões, seguida pela região Centro-Oeste, que teve um aumento de 3,50%. Em seguida aparecem as regiões Sudeste (3,30%),, Sul (3,03%) e Norte (1,96%).
Entre os segmentos devedores, as altas mais expressivas ficaram com serviços (5,91%) e comércio (2,30%), seguidos de indústria (1,88%).
https://oglobo.globo.com/economia/inadimplencia-das-empresas-cresceu-371-em-novembro-22238667
Demanda das empresas por crédito avança 9,5% em novembro.
(Foto: Divulgação) Demanda das empresas por crédito avança 9,5% em novembro
A demanda das empresas por crédito cresceu 9,5% em novembro de 2017 em comparação com o mesmo mês do ano passado (novembro/16). Foi o que apurou o Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito. Na comparação com o mês imediatamente anterior (outubro/17), houve alta de 1,8% na demanda por crédito empresarial. Todavia, no acumulado de janeiro a outubro de 2017, a demanda das empresas por crédito ainda registra queda de 1,9% na comparação com o mesmo período do ano passado.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, a retomada do crescimento econômico, aliada à queda dos juros e da inflação, bem como a uma gradual recuperação dos níveis de confiança empresarial estão, aos poucos, reanimando a busca das empresas por crédito.
Em novembro/17, houve alta interanual de 10,2% na demanda das micro e pequenas empresas por crédito. Nas médias e grandes empresas o movimento foi que queda: reduções de 5,2% nas médias e de 2,9% nas grandes empresas.
A queda da busca empresarial por crédito nos primeiros onze meses de 2017 foi determinada pelo comportamento das médias e grandes empresas que exibiram retrações de 7,9% e de 7,1%, respectivamente. Já nas micro e pequenas empresas o recuo foi menor, de 1,6% frente ao período do janeiro a novembro de 2016.
Em novembro/17, as empresas do setor de serviços cresceram em 14,4% a sua demanda por crédito. Nas empresas comerciais a alta interanual em novembro/17 foi de 5,9% e, nas empresas do setor industrial, o crescimento foi de 4,4% frente a novembro/16.
Todos os setores econômicos pesquisados apresentaram quedas em suas demandas por crédito no acumulado de janeiro a novembro de 2017 na comparação com o mesmo período do ano passado: Indústria (-3,4%); Comércio (-2,2%) e Serviços (-1,2%).
No acumulado dos primeiros onze meses de 2017, a demanda empresarial por crédito recuou em quase todas as regiões do país: Norte (-2,8%); Centro-Oeste (-2,6%); Nordeste (-2,4%); Sudeste (-2,3%). Apenas na região Sul, com alta de 0,1%, a demanda empresarial por crédito demonstrou crescimento no acumulado de janeiro a novembro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.
(Redação – Investimentos e Notícias)
http://www.investimentosenoticias.com.br/financas-pessoais/credito/demanda-das-empresas-por-credito-avanca-9-5-em-novembro
Bradesco prevê queda para inadimplência da pessoa física e PME.
Já na pessoa jurídica, de acordo com o vice-presidente do banco, é mais difícil fazer uma previsão, uma vez que esse segmento é mais volátil.
Por Estadão Conteúdo
Bradesco: "Esperamos redução das provisões para devedores duvidosos em 2018" (Pilar Olivares/Reuters)
São Paulo – O vice-presidente do Bradesco, Alexandre Gluher, afirmou que a tendência para 2018 é de continuidade de queda da inadimplência. Na pessoa física e nas pequenas e médias empresas, segundo o executivo, a trajetória de retração dos calotes está dada e deve se manter no próximo ano.
Já na pessoa jurídica, de acordo com Gluher, é mais difícil fazer uma previsão, uma vez que esse segmento é mais volátil.
Apesar disso, o executivo também espera que nessa carteira a tendência para o próximo ano, a despeito de oscilações no indicador, seja de queda.
“Esperamos redução das provisões para devedores duvidosos em 2018”, acrescentou Gluher.
Moedas digitais
Gluher afirmou que há uma euforia em torno das moedas digitais, mas que o momento ainda é de observação. “Se existisse lastro para moedas digitais seria ótimo. A tecnologia por trás das moedas digitais, o blockchain, é sensacional e pode ser usada em outras frentes”, destacou ele, em conversa com a imprensa, nesta tarde de quinta-feira, 14.
Gluher ressaltou que, como não há lastro, os bancos centrais no mundo estão preocupados com o crescimento das moedas digitais.
Fintechs
O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, afirmou que todos os bancos foram impactados pelas fintechs, startups do mercado financeiro, mas a maioria das instituições está incorporando essas empresas.
Disse ainda que os grupos com atividade similar à dos bancos terão de passar pela mesma regulação e acrescentou que players já estabelecidos como o Google podem ganhar espaço em mercados que até então somente os bancos atuavam, como, por exemplo, os meios de pagamentos.
https://exame.abril.com.br/economia/bradesco-preve-queda-para-inadimplencia-da-pessoa-fisica-e-pme/
Febraban: crédito para varejo acelera e inadimplência cai em 2018.
As afirmações do presidente da Febraban reforçam as indicações feitas por representantes de grandes bancos, de que o crédito está voltando a crescer.
Por Aluísio Alves, da Reuters
12 dez 2017
Finanças pessoais: "O crédito às famílias vai continuar crescendo" (George Doyle/Thinkstock)
São Paulo – O ritmo de concessões de crédito para as famílias já voltou a crescer no Brasil e manterá aceleração em 2018, disse nesta terça-feira o presidente da associação que representa bancos do país, Febraban, Murilo Portugal.
“O crédito às famílias vai continuar crescendo e os índices de inadimplência vão continuar caindo”, disse Portugal durante encontro anual do setor bancário.
Portugal citou dados de uma pesquisa recente do Banco Central com profissionais do mercado, a qual indicou que o crédito com recursos livres no país deve crescer 5,4 por cento no ano que vem, ante queda de 0,7 por cento neste ano.
As afirmações do presidente da Febraban reforçam as indicações feitas nos últimos meses por representantes de grandes bancos, de que o crédito está voltando a crescer, com destaque para as famílias.
Na semana passada, o Banco do Brasil afirmou em encontro com analistas que os segmentos pessoa física, agronegócio e pequenas e médias empresas vão liderar o crescimento do crédito em 2018.
Portugal disse também que elementos como a alta tributação e questões regulatórias impediram que os juros ofertados pelos bancos caíssem na mesma velocidade da Selic.
No mesmo evento da Febraban, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse que o órgão vai estender o que chama de Agenda+, um conjunto de mudanças regulatórias, com objetivo de reduzir o preço médio do crédito no Brasil.
https://exame.abril.com.br/economia/febraban-credito-para-varejo-acelera-e-inadimplencia-cai-em-2018/
Número de famílias endividadas sobe para 62,2% em novembro.
Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, em comparação a outubro, houve alta de 0,4 ponto porcentual.
Por Fernanda Nunes, do Estadão Conteúdo
Dívidas: CNC apurou a segunda queda mensal consecutiva da inadimplência, após o indicador ter alcançado o maior patamar do ano em setembro (moodboard/Thinkstock)
Rio de Janeiro – A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) captou a quinta alta consecutiva do porcentual de famílias endividadas, de 62,2%, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) relativa ao mês de novembro, divulgada nesta segunda-feira, 4.
Em comparação a outubro, houve alta de 0,4 ponto porcentual. Em outubro, a taxa foi de 59,6%.
Apesar de ter registrado mais famílias endividadas, a proporção das que possuem contas em atraso diminuiu, atingindo 25,8% do total ante 26% em outubro.
Essa é a segunda queda mensal consecutiva, após o indicador ter alcançado o maior patamar do ano em setembro (26,5%). Comparado a novembro de 2016, no entanto, houve alta de 1,4 ponto porcentual.
A proporção de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes ficou estável em 10,1% entre outubro e novembro, mas apresentou alta em relação aos 9,5% de novembro de 2016.
“A taxa de desemprego ainda bastante alta ajuda a explicar a dificuldade das famílias em pagar suas contas em dia e o pessimismo elevado em relação à capacidade de pagamento”, afirma Marianne Hanson, economista da CNC.
Do total de entrevistados, 14,6% declararam estar muito endividadas, o que indica estabilidade em relação ao mês anterior. Na comparação anual, houve alta de 0,1 ponto porcentual.
O porcentual de famílias que se declararam pouco endividadas teve leve alta na comparação mensal, tendo passado de 24,5% para 24,6% do total de entrevistados.
Em relação ao mesmo período de 2016, também ocorreu aumento, de 0,6 ponto porcentual.
O tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas ficou em 64,2 dias em novembro, superior aos 63,3 dias de novembro de 2016.
Em média, o comprometimento com as dívidas foi de 7,1 meses, sendo que 32,3% das famílias possuem dívidas por mais de um ano. Entre as endividadas, 23,8% afirmam ter mais da metade da sua renda mensal comprometida com o pagamento de dívidas.
Para 76,9% das famílias que possuem dívidas, o cartão de crédito permanece como a principal forma de endividamento, seguido de carnês (16,7%) e financiamento de carro (10,4%).
Os dados da Peic são coletados em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal, com cerca de 18.000 consumidores.
https://exame.abril.com.br/economia/numero-de-familias-endividadas-sobe-para-622-em-novembro/