quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Inadimplência de estudantes e universidades cresce no 1o semestre, diz Serasa.

Calotes dos estudantes do ensino superior cresceram 22,4% no período, ante o mesmo mês do ano passado.
Enem
Enem
Foto: Agência Brasil
SÃO PAULO - A inadimplência de alunos e de escolas de ensino superior do país subiu bem acima do restante da economia no primeiro semestre, informou nesta quarta-feira a empresa de informações de crédito Serasa Experian.
Os calotes dos estudantes do ensino superior cresceram 22,4 por cento no período ante mesma etapa do ano passado. Um ano antes, a inadimplência dos alunos tinha crescido 0,9 por cento sobre 2013.

Com isso, com aumento da inadimplência dos alunos, as escolas também passaram a atrasar as suas contas. No semestre, os atrasos nos pagamentos dessas instituições com seus fornecedores subiram 25,3 por cento, segundo os dados.

A Serasa não informou o volume de dívidas em atraso em ambos os casos.
Como comparação, no primeiro semestre o crescimento da inadimplência agregada de toda a economia foi de 16 por cento, afirmou o economista Luiz Rabi, da Serasa.

Nos outros segmentos do setor de educação também houve aumento de dois dígitos nos calotes. Entre os estudantes do ensino fundamental e médio, o crescimento da inadimplência foi de 25,9 por cento, ante queda de 10,7 por cento no primeiro semestre de 2014. Já nas escolas, a inadimplência teve aumento de 27,2 por cento.

Reuters
http://www.dci.com.br/economia/inadimplencia-de-estudantes-e-universidades-cresce,-diz-serasa-id502299.html

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Dólar dispara mais de 2% e bate em R$ 3,85 com China e incerteza política no Brasil.

Na semana passada, a moeda norte-americana acumulou queda de 4,74%.

Notas de dólar e real em casa de câmbio no Rio de Janeiro
Notas de dólar e real em casa de câmbio no Rio de Janeiro
Foto: Reuters
SÃO PAULO - O dólar disparava mais de 2 por cento em relação ao real nesta terça-feira, refletindo a aversão ao risco nos mercados globais após números mistos sobre a economia chinesa e a apreensão dos investidores com eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que torna o ambiente político ainda mais conturbado.
Às 10:29, o dólar avançava 2,25 por cento, a 3,8433 reais na venda, chegando a 3,8524 reais na máxima do dia. Na semana passada, a moeda norte-americana acumulou queda de 4,74 por cento, maior baixa semanal desde o fim de 2011.
"A semana passada foi bastante positiva nos mercados externos, mas o humor virou hoje com os dados da China", disse o operador de uma corretora nacional, sob condição de anonimato, acrescentando que "a questão do impeachment vai ser o grande tema desta semana".
Uma queda mais forte nas importações da China, importante referência para investidores em mercados emergentes, em setembro deixou economistas divididos sobre a performance do setor comercial do país, apesar de as exportações terem caído menos que o esperado. Com isso, o dólar subia contra moedas como os pesos chileno e mexicano.
No Brasil, o cenário político conturbado também pressionava o câmbio. Segundo notícias veiculadas na imprensa brasileira, a oposição deve apresentar nesta terça-feira aditamento ao pedido de impeachment de Dilma para acrescentar argumento de que o governo manteve neste ano as chamadas pedaladas fiscais que levaram à reprovação das contas de 2014 pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Havia expectativa de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), possa dar resposta sobre o pedido de abertura de um processo de impedimento nesta terça-feira, mas o cenário ainda era bastante turvo. Ainda mais após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki de conceder liminar suspendendo decisões de Cunha sobre o impeachment levantadas por questões de ordem pela oposição.
"A semana começa quente em Brasília", resumiu o operador da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa.
Nesta manhã, o Banco Central dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em novembro, com oferta de até 10.275 contratos, que equivalem a venda futura de dólares.

Reuters
http://www.dci.com.br/financas/dolar-dispara-mais-de-2-e-bate-em-r$-3,85-id501983.html

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Inadimplência de empresas e consumidores cresce em agosto, diz Serasa.
 

Segundo estudo da entidade, o número de brasileiros inadimplentes chegou a 57,2 mi em agosto, gerando um total de 246 bi de reais em dívidas.

inadimplência falência endividamento dívidas contas
Inadimplência falência endividamento dívidas contas
Foto: Forest Path/Dreamstime
SÃO PAULO - A inadimplência de consumidores e empresas no Brasil cresceu em agosto, com as companhias do setor de comércio e serviços entre as principais com dívidas em atraso, disse a Serasa Experian nesta sexta-feira.
Segundo estudo da Serasa, o número de brasileiros inadimplentes chegou a 57,2 milhões em agosto, com um total de 246 bilhões de reais em dívidas.

O levantamento não é feito todos os meses, mas como base de comparação, o número de brasileiros com dívidas em atraso era de 54,1 milhões no final de junho do ano passado.
Já as 4 milhões de companhias inadimplentes possuíam 91 bilhões em dívidas em atraso em agosto. Em setembro do ano passado, o número de empresas era de 3,6 milhões.

Das empresas inadimplentes em agosto, 46 por cento pertencem ao setor de comércio, 44 por cento ao de serviços e 9 por cento ao industrial, informou a Serasa Experian.

(Por Priscila Jordão)
Reuters
http://www.dci.com.br/financas/inadimplencia-de-empresas-e-consumidores-cresce-em-agosto-id501570.html

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

TCU rejeita contas do governo Dilma de 2014 e aumenta pressão por impeachment.

Decisão unânime vale apenas como recomendação; cabe ao Congresso a responsabilidade constitucional de aprovar ou não as contas do Executivo.


TCU rejeita contas do governo Dilma de 2014
TCU rejeita contas do governo Dilma de 2014
Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

BRASÍLIA - O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou nesta quarta-feira, em decisão histórica e unânime, a rejeição das contas do governo de 2014, após considerar que houve irregularidades nas práticas contábeis no último ano do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff.
O relator do processo no TCU, ministro Augusto Nardes, disse em seu voto que as irregularidades apresentadas nas contas da presidente Dilma Rousseff em 2014 representam distorções da ordem de 106 bilhões de reais.
O parecer do TCU será enviado nesta quinta-feira ao Congresso Nacional, que tem a responsabilidade constitucional de aprovar ou não as contas do Executivo. A rejeição das contas pelo Legislativo pode dar força a um processo de impeachment contra a presidente Dilma por crime de responsabilidade fiscal.
Esta é a primeira vez desde 1937 que o TCU pede a rejeição das contas de um governo, e ocorre justamente em um momento em que a presidente Dilma está com a popularidade em níveis recordes de baixa e com a base política dividida.
Para tentar barrar movimentos nesse sentido, a presidente anunciou na semana passada reforma ministerial para reforçar sua base de apoio entre os parlamentares, sobretudo agradando ao PMDB. Mas a articulação não foi capaz de garantir quórum no Congresso para serem votados os vetos da presidente a projetos que oneram a União, em outra derrota amargada pelo Executivo nesta quarta-feira.
"Acho que isso soma (ao movimento pelo impeachment)... Joga pressão sobre o presidente da Câmara e sobre a Câmara como um todo", disse o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), líder da oposição.
Em seu voto, Nardes disse que foi observado uma "política expansiva de gastos sem sustentabilidade fiscal e sem a devida transparência, posto que tais operações passaram ao largo das ferramentas de execução orçamentária e financeira regularmente instituídas".
O Palácio do Planalto, por sua vez, disse que os órgãos técnicos e jurídicos do governo têm plena convicção de que "não existem motivos legais para a rejeição das contas" e que a questão será amplamente discutida no Congresso Nacional.
Questionado após o julgamento sobre os próximos passos na defesa das contas do governo, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, apontou que há "sempre" espaço para recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
"O jogo não acabou", disse.
Até o último minuto o governo tentou postergar o julgamento do TCU, recorrendo ao próprio tribunal e ao Supremo Tribunal Federal para que Nardes fosse afastado da relatoria, sob o argumento de que o ministro teria adiantado seu voto.
Mas os argumentos do governo foram rejeitados pelo STF e o TCU, abrindo caminho para a votação. Nardes, que se disse aliviado com a decisão da corte, afirmou em coletiva de imprensa que não cabe nenhum tipo de recurso no TCU.
"É um parecer prévio. A decisão final e o julgamento final é no Congresso Nacional, vai para a Comissão Mista de Orçamento. Cabe qualquer tipo de recurso junto ao Congresso Nacional, aqui não cabe mais", afirmou.
Nardes não participou do início da sessão, quando os demais ministros do TCU votaram em unanimidade pela sua permanência como relator. Quando entrou no plenário após a decisão, chegou a ser aplaudido por parte dos presentes.
Líderes da oposição apoiaram o TCU, enquanto parlamentares da base buscaram apontar a politização do julgamento.
"O fato concreto é que fica comprovado que a presidente Dilma cometeu crime de responsabilidade e caberá agora ao Congresso Nacional determinar as sanções cabíveis", avaliou o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG).
O presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), disse que os argumentos do TCU "reforçarão a tese do impeachment pela clara afronta à Constituição".
Já o deputado Henrique Fontana (PT-RS) afirmou que a decisão do tribunal contou com grau de politização "evidente".
"Isso não altera muito o cenário (em termos de impeachment). Uma parte da oposição vem trabalhando a ideia do golpe desde outubro", disse.
Antes mesmo do início da votação, Adams disse ao plenário do TCU que a decisão não poderia ser "artificiosamente" transformada num movimento de cassação do mandato presidencial.

Pedaladas
Um dos principais questionamentos feitos pelo TCU às contas do ano passado foram as chamadas "pedaladas fiscais", atraso no repasse de recursos da União para cobrir gastos de bancos públicos com programas do governo, numa tentativa de melhorar a situação das contas públicas. Segundo o relator, as pedaladas chegaram a 40 bilhões de reais.
O esforço do governo para tentar reverter a rejeição das contas pelo TCU também incluiu um decreto, divulgado na sexta-feira, impedindo que esse tipo de manobra seja adotado novamente.
A defesa do Executivo em relação às contas foi baseada no argumento de que as mesmas ferramentas foram utilizadas por outros governos sem terem sido consideradas ilegais.
Falando aos ministros do TCU, Adams argumentou que "não existe meia operação de crédito, assim como não existe meia gravidez", ao avaliar que as chamadas "pedaladas" do passado, embora de mesma natureza, não foram julgadas da mesma foram.
(Por Marcela Ayres, com reportagem de Alonso Soto, Maria Carolina Marcello e Leonardo Goy em Brasília; Eduardo Simões e Flavia Bohone, em São Paulo)

Reuters

http://www.dci.com.br/politica/tcu-rejeita-contas-de-dilma-e-eleva-pressao-por-impeachment-id501185.html

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Com rentabilidade negativa da Bolsa e da poupança, dólar tem ganho de 28%.

Segundo estudo exclusivo, Ibovespa, poupança e fundos de ações apresentaram quedas reais de 12,91%, 1,44% e 9,66%, respectivamente, contando com a inflação no período medida pelo IPCA
 

Alta de juros e o cenário de instabilidade no País, beneficiam fundos cambiais e aplicações em renda fixa
Alta de juros e o cenário de instabilidade no País, beneficiam fundos cambiais e aplicações em renda fixa
Foto: Dreamstime
São Paulo - Mesmo com a inflação em alta, algumas aplicações financeiras estão oferecendo rendimento. Enquanto os fundos de ações, a poupança e o Ibovespa apresentam perdas reais de investimento, o dólar segue em vantagem, com rentabilidade real superior a 28%.
A inflação acumulada em 2015 pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou em 7,06% até agosto deste ano.
Já pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), ficou em 7,36% no mesmo período.
Segundo especialistas ouvidos pelo DCI, a alta de juros e o cenário de instabilidade no País, automaticamente beneficiaram fundos cambiais e aplicações de renda fixa, as quais pagam determinadas porcentagens de Certificado de Depósitos Interbancários (CDI).
Em um estudo exclusivo feito pelo Instituto Assaf, os dados apontam que os destaques negativos se deram pelas perdas reais apresentadas pelos Fundos de Ações, por exemplo, que, em média, apresentaram rentabilidade já negativa de 3,28%. Acrescidos ainda com a inflação do IPCA, mostraram rentabilidade real negativa de 9,66%.
Além disso, o Ibovespa e a poupança também registraram perdas reais.
De janeiro a agosto deste ano, o Ibovespa apresentou uma perda real de 6,76%.
Ainda ao considerar a inflação no mesmo período, a rentabilidade chega a ser negativa em até 12,91%.
A poupança, por sua vez, que apresenta ganhos acumulados de 5,81% em 2015, está com uma perda real de 1,17% registrada pelo IPCA e de 1,44% pelo IPC/Fipe.
Segundo o professor Fabiano Guasti Lima, pesquisador do próprio Instituto Assaf, a indisposição dos investidores em colocar dinheiro em aplicações com desconto de imposto de renda foi um dos principais fatores contribuintes para a perda de competitividade da poupança nesse cenário.
"Além disso, a instabilidade da economia acaba se refletindo no cambio. O dólar é atrativo para quem vai para o exterior, e acaba sendo mais especulativo do que uma aplicação. E a mesma coisa aconteceu com o ouro. Isso acontece em períodos de crise, por maior preservação do poder monetário", avalia o especialista. Ainda de acordo com dados do estudo do instituto, além da rentabilidade do dólar - nominal de 37,29%, sendo que real foi de 28,23% - até agosto, o ouro, também no mesmo período de observação, teve um ganho nominal de 29,68% e real de 21,13%, adotando a inflação do IPCA e da Fipe respectivamente.
Para Lima, no entanto, apesar de o dólar representar a preservação do valor, é preciso cuidado ao enxergá-lo como forma de investimento.
"É necessário cuidado, porque existem cotações diferentes para compra e venda da moeda norte-americana. Precisa-se saber a hora certa de entrar e de sair, porque apesar de representar uma preservação de valor, o dólar é um pouco mais arriscado", afirmou ao DCI. "O recomendado seriam aplicações atreladas ao CDI", acrescentou o professor e pesquisador da Assaf.

Perspectivas
As expectativas, no entanto, permanecem estáveis para esse mercado. Diante o cenário de perdas reais visto na poupança, no Ibovespa e nos fundos de ações, os ganhos nominais no dólar e no ouro e a valorização em títulos públicos e em aplicações de renda fixa interligadas ao CDI, tendem a continuar no mesmo patamar.
Para João Medeiros, diretor de câmbio da corretora Pioneer, apesar de a moeda brasileira apresentar uma melhora dos altos patamares alcançados nos últimos dias, os níveis vistos atualmente devem continuar semelhantes.
"A situação que a gente vê do real ante o câmbio é de R$ 3,84. A moeda se desvalorizou muito ante a perda do grau de investimento brasileiro, a paralisia da economia e o núcleo de incertezas políticas. A não ser que a Dilma faça os vetos que precisa fazer e traga uma nova equipe econômica para governar efetivamente durante os três anos, esses níveis devem permanecer", avaliou.
Para Lima, o recomendável para o investidor são, exatamente, as aplicações que, no estudo, apresentaram um maior nível de rentabilidade.
"Enquanto a inflação não ceder, e o cenário interno do País não mudar, eu não vejo muitas perspectivas para o futuro. A inflação está batendo na porta e ela corrói o ganho das aplicações e o poder de compra das pessoas, o que mexe na economia. Dificilmente teremos uma queda de juros no curto prazo", disse.

Isabela Bolzani
http://www.dci.com.br/financas/com-rentabilidade-negativa-da-bolsa-e-da-poupanca%2C-dolar-tem-ganho-de-28-id500823.html

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Arábia Saudita corta preços de petróleo em meio a disputa por fatia de mercado.

LONDRES - A Arábia Saudita anunciou fortes reduções nos preços que cobra por seu petróleo, após decisões semelhantes tomadas por produtores rivais no Golfo Pérsico.

Integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que tem a Arábia Saudita como líder, vêm protagonizando uma disputa por participação de mercado nos países asiáticos onde a demanda ainda cresce.

Numa lista encaminhada ontem a clientes, a petroleira estatal saudita Saudi Aramco cortou o preço do petróleo leve fornecido à Ásia em US$ 1,70 por barril. Com isso, a Arábia Saudita passou a oferecer um desconto de US$ 1,60 por barril em relação ao petróleo de Dubai. Anteriormente, o petróleo leve saudita era US$ 0,10 mais caro que o do rival.

A Saudi Aramco também reduziu o preço do petróleo pesado em US$ 2,00 por barril para compradores do Extremo Oriente e em US$ 0,30 para clientes dos EUA.

No mês passado, Irã, Iraque e outros países do Oriente Médio foram mais agressivos na redução de preços do que a Arábia Saudita. Fonte: Dow Jones Newswires.

Estadão Conteúdo

http://www.dci.com.br/internacional/arabia-saudita-corta-precos-de-petroleo-em-meio-a-disputa-por-fatia-de-mercado-id500266.html

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Fipe indica alta da inflação em São Paulo.

Desde janeiro deste ano, a inflação na cidade acumula aumento de 8,06% e, desde setembro do ano passado, 9,76%.
Vista aérea de prédios na cidade de São Paulo
Vista aérea de prédios na cidade de São Paulo
Foto: Reuters
SÃO PAULO - Depois de baixar de 0,85% para 0,56%, na virada de julho para agosto, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, alcançou 0,66%, no fechamento de setembro. Desde janeiro deste ano, a inflação medida pela Fipe acumula aumento de 8,06% e, desde setembro do ano passado, 9,76%.
A maior pressão inflacionária continua sendo registrada no grupo habitação, com alta de 1,38%. Essa taxa, no entanto, indica redução na intensidade de aumento já que, em agosto, essa despesa teve alta de 1,51%. 

Desde setembro do ano passado, habitação acumula elevação de 12,19%.
Cinco dos sete grupos pesquisados indicaram avanços, entre eles alimentação. Na média, os alimentos ficaram 0,04% mais baratos. Em agosto, os preços recuaram de forma mais expressiva: 0,52%. Em despesas pessoais, o índice subiu de 0,95% para 0,99%; em vestuário, de 0,26% para 0,52%; em educação, de 0,11% para 0,29%; e, em transportes, de 0,05% para 0,14%.
Já em saúde, o IPC caiu de 1,1% para 0,78%.

Agência Brasil
http://www.dci.com.br/economia/fipe-indica-alta-da-inflacao-em-sao-paulo-id499904.html