segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Projeção para inflação em 2015 dispara a 6,99%.

Banco Central
Boletim Focus: forte revisão da projeção no Focus aconteceu depois que o governo anunciou pacote de aumento de impostos
Da REUTERS

São Paulo - A projeção de economistas de instituições financeiras para a inflação neste ano disparou para praticamente 7 por cento após o anúncio de aumentos de impostos ao mesmo tempo em que a estimativa de crescimento da economia despencou, mas a projeção para a Selic ao final de 2015 permaneceu inalterada.
De acordo com a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, a projeção para a alta do IPCA em 2015 foi elevada pela quarta semana seguida, a 6,99 por cento, contra 6,67 por cento anteriormente.
A última vez que a inflação oficial brasileira ficou acima de 7 por cento foi em 2004, quando o IPCA subiu 7,60 por cento. A meta oficial é de 4,5 por cento, com margem de 2 pontos percentuais.
A forte revisão da projeção no Focus aconteceu depois que o governo anunciou pacote de aumento de impostos, com destaque para tributos sobre combustíveis, como parte da investida do governo para colocar as contas públicas em ordem.
A alta dos preços administrados é uma das maiores fontes de pressão neste ano, e a estimativa subiu para 8,70 por cento, alta de 0,5 ponto percentual sobre a semana anterior. O IPCA-15, prévia da inflação oficial, acelerou a alta a 0,89 por cento em janeiro, maior nível em quase quatro anos, como resultado dos preços de alimentos e tarifas públicas, acumulando alta de 6,69 por cento em 12 meses.
Para o final 2016, entretanto, a perspectiva para o IPCA no Focus foi reduzida em 0,1 ponto percentual, a 5,6 por cento.
Em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto, para 2015 a estimativa despencou a 0,13 por cento, contra 0,38 por cento no levantamento anterior, quarta semana seguida de redução. A economia deve melhorar em 2016 na visão dos especialistas consultados, mas a projeção foi reduzida em 0,26 ponto percentual, a 1,54 por cento.
Com a perspectiva de inflação mais pressionada mas diante da fraqueza da economia, os agentes consultados não mudaram a projeção para a Selic ao final deste ano, com a taxa básica de juros encerrando 2015 a 12,50 por cento.
O BC elevou a Selic pela terceira vez seguida na semana passada, a 12,25 por cento ao ano, e sinalizou nova alta no curto prazo, mas deixou em aberto o ritmo que poderá imprimir. Os agentes econômicos aguardam agora a divulgação da ata da reunião na quinta-feira em busca de mais pistas sobre os próximos passos. Para o final de 2016, a perspectiva da Selic também não mudou, ficando em 11,50 por cento. (Por Camila Moreira).

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/projecao-para-inflacao-em-2015-dispara-a-6-99

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Cheques sem fundos atingem 2,04% em 2014, aponta Serasa Experian.

Indicador nacional foi o maior desde 2010, mas ficou próximo do verificado em 2013; SP teve o menor porcentual do País, de 1,20%, o mais baixo no Estado nos últimos cinco anos.


Estadão Conteúdo
Serasa Experian: cheques sem fundos atingem 2,04% em 2014
Serasa Experian: cheques sem fundos atingem 2,04% em 2014
Foto: Reprodução Internet
SÃO PAULO - O total de calotes com cheques sem fundos não surpreendeu no ano passado, exceto por um detalhe: enquanto o porcentual nacional (2,04%) manteve-se muito próximo do visto no ano anterior (2%), a inadimplência no Estado de São Paulo ficou em 1,20%, a menor entre todos os Estados brasileiros. É também a menor taxa para o Estado paulista nos últimos cinco anos. Os dados são do Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos divulgados nesta quarta-feira, 21.
O porcentual nacional foi o maior desde 2010, quando houve 1,76% de devoluções. Em 2009, a inadimplência com cheques atingiu 2,15% por causa dos reflexos da crise financeira global, segundo informam os analistas da Serasa. A pesquisa considera os cheques devolvidos pela segunda vez por falta de fundos.
O Estado com a maior proporção de devoluções foi Roraima, que registrou 11,14%. Amapá não ficou muito longe e registrou um porcentual de 10,69%. O calote via cheque, entretanto, não é usual entre todos os Estados do Norte. No Amazonas, por exemplo, a taxa ficou em 1,37%, bem abaixo da média brasileira.
Entre as regiões, a Norte foi a que liderou o ranking, com 4,66% de cheques devolvidos. Em seguida aparece a região Nordeste, com 4,55%. Depois a região Centro-Oeste, 3,34%; a região Sul, 2,36%. Até por causa dos resultados em São Paulo e Rio de Janeiro (1,49%) terem ficado abaixo da média nacional, a região Sudeste exibiu o menor porcentual entre as cinco regiões (1,45%).

http://www.dci.com.br/financas/cheques-sem-fundos-atingem-2,04-em-2014,-aponta-serasa-id440564.html

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Atividade econômica recuou 0,2% em novembro, informa Serasa.

Comparação é com o mês anterior; em relação a novembro de 2013, queda é de 0,8%.


Estadão Conteúdo

Serasa: atividade econômica recuou 0,2% em novembro
Serasa: atividade econômica recuou 0,2% em novembro
Foto: Divulgação
SÃO PAULO - A atividade econômica, medida pelo Indicador Serasa Experian, registrou queda de 0,2% em novembro de 2014 em relação ao mês anterior, feitos os ajustes de sazonalidade. Em relação ao mesmo mês de 2013, o recuo foi de 0,8%. O resultado mostra que o quadro de estagnação econômica demonstra persistência e materializa um crescimento de apenas 0,1% na economia brasileira entre janeiro e novembro do ano passado. Pelo lado da oferta, os economistas observaram um recuo de 0,8% na atividade industrial e a estagnação do setor de serviços. Somente o setor agropecuário emitiu sinal positivo no mês de novembro, avançando 0,2% em relação a outubro. Na comparação anual, a indústria é que exibe o pior resultado, com uma queda de 4,3%.

Do ponto de vista da demanda agregada, o consumo das famílias teve em novembro uma leve retração de 0,1% na comparação com outubro. As importações cresceram 6,2%. Ou seja, o país importou mais em vez de incrementar a produção interna. O mês também contou com crescimento zero dos investimentos e de apenas 0,6% no consumo do governo. Do lado da demanda agregada, apenas as exportações, com crescimento de 2,2%, mostraram algum dinamismo mais significativo em novembro.

Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, a elevação da taxa básica de juros, a depreciação do real e os baixos patamares dos índices de confiança dos consumidores e dos empresários "impactaram negativamente a atividade econômica no penúltimo mês do ano passado".

http://www.dci.com.br/economia/atividade-economica-recuou-0,2-em-novembro,-informa-serasa-id440008.html

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Inadimplência do consumidor aumenta 6,3% em 2014, diz Serasa.

Indicador voltou a apresentar alta anual em ambiente marcado por juros mais altos e economia fraca.

Reuters
Serasa: inadimplência do consumidor aumenta 6,3% em 2014
Serasa: inadimplência do consumidor aumenta 6,3% em 2014
Foto: Creative Commons
SÃO PAULO - A inadimplência do consumidor brasileiro aumentou 6,3 por cento em 2014, divulgou nesta terça-feira a Serasa Experian, com o indicador voltando a apresentar alta anual em meio a um ambiente marcado por juros mais altos e economia fraca.
Em 2013, a inadimplência havia recuado 2 por cento, após subir 15 por cento em 2012 e 21,5 por cento em 2011.
Em dezembro somente, a inadimplência avançou 13,3 por cento sobre igual mês de 2013, no oitavo aumento mensal consecutivo na comparação interanual.
Em nota, os economistas da Serasa Experian reconheceram que o consumidor foi desestimulado a ampliar seus níveis de endividamento no ano passado, mas pontuaram que a elevação dos juros, a estagnação da economia e a inflação elevada contribuíram para o aumento da inadimplência.
Em 2014, o valor médio das dívidas não bancárias, que consideram contas de cartões de crédito, lojas em geral e prestadoras de serviços, subiu 12,7 por cento, com o valor médio dos cheques sem fundo subindo 7,2 por cento. Por outro lado, o valor médio das dívidas com bancos caiu 3,3 por cento na mesma base de comparação, enquanto para a categoria de títulos protestados o recuo foi de 0,4 por cento.
(Por Marcela Ayres)

http://www.dci.com.br/financas/inadimplencia-do-consumidor-aumenta-6,3-em-2014-id438794.html

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

IPCA acumula alta de 6,41% em 2014 e fica dentro da meta.

Reuters
IPCA acumula alta de 6,41% em 2014 e fica dentro da meta
IPCA acumula alta de 6,41% em 2014 e fica dentro da meta
Foto: Fotos públicas
RIO DE JANEIRO - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,78 por cento em dezembro e encerrou 2014 com alta acumulada de 6,41 por cento, cumprindo a meta oficial do governo, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.
Em novembro, o IPCA havia avançado 0,51 por cento sobre o mês anterior. Em 2013 o indicador oficial de inflação terminou com avanço de 5,91 por cento, também abaixo da meta de 4,5 por cento, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.
A expectativa em pesquisa da Reuters era de que o IPCA subisse 0,78 por cento em dezembro na mediana de 23 projeções, que foram de alta de 0,73 a 0,92 por cento.[nL1N0UL11O]
Para 2014, a projeção era de avanço de 6,42 por cento na mediana de 20 estimativas, num intervalo de 6,35 a 6,56 por cento.

(Reportagem de Walter Brandimarte e Pedro Fonseca; Texto de Camila Moreira; Edição de Patrícia Duarte)

http://www.dci.com.br/economia/ipca-acumula-6,41-em-2014-e-fica-dentro-da-meta-id437714.html

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Atividade do comércio tem em 2014 menor crescimento em 11 anos, diz Serasa.

Movimento dos consumidores nas lojas do País cresceu 3,7% na comparação com 2013.

Estadão Conteúdo
Serasa: atividade do comércio tem em 2014 menor crescimento em 11 anos
Serasa: atividade do comércio tem em 2014 menor crescimento em 11 anos
SÃO PAULO - A inflação alta, a elevação das taxas de juros e a baixa confiança dos consumidores fizeram com que a atividade varejista no Brasil registrasse em 2014 o menor crescimento em 11 anos. O movimento dos consumidores nas lojas do País cresceu 3,7% no ano passado na comparação com 2013, segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio. O resultado acentua a trajetória de desaceleração do segmento que vem sendo registrada desde 2011.
Segundo a instituição, os segmentos que contribuíram para a expansão do varejo em 2014 foram o de supermercados, alimentos e bebidas, com expansão de 3,9%, e de tecidos, vestuário e calçados, com incremento de 3,4% na atividade. Outros setores varejistas registraram expansões mais tímidas: combustíveis e lubrificantes, 1,2%; móveis, eletroeletrônicos e informática, 0,9%; e veículos, motos e peças, 0,4%. Já o setor de material de construção teve queda de 6,5% no movimento de consumidores no ano passado.
Na passagem de novembro para dezembro, já descontados os efeitos sazonais, apenas dois dos seis segmentos que compõem o indicador apresentaram expansão na atividade: supermercados, alimentos e bebidas (+2,1%); e tecidos, vestuário e calçados (+0,6%). No mesmo período, o setor de veículos, motos e peças apresentou contração de 3,9%; o de móveis, eletroeletrônicos e informática, retração de 2,8%; o de combustíveis e lubrificantes, recuo de 1,7%; e o de material de construção, queda de 1,5%, segundo a Serasa Experian.

http://www.dci.com.br/comercio/serasa-comercio-tem-menor-crescimento-em-11-anos-id437049.html

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

IPC-S acelera alta a 0,75% em dezembro e fecha 2014 com avanço de 6,87%, diz FGV.

Em novembro, o indicador havia subido 0,65%.

Reuters

IPC-S acelera alta a 0,75% em dezembro e fecha 2014 com avanço de 6,87%
IPC-S acelera alta a 0,75% em dezembro e fecha 2014 com avanço de 6,87%
Foto: Fotos públicas
SÃO PAULO - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) fechou dezembro com avanço de 0,75 por cento e encerrou 2014 com alta acumulada de 6,87 por cento, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.
Em novembro, o indicador havia subido 0,65 por cento, e na terceira quadrissemana de dezembro apresentou alta de 0,76 por cento.
Segundo a FGV, a principal contribuição para o resultado de dezembro veio do grupo Habitação, que desacelerou a alta para 0,70 por cento frente a 0,80 por cento na terceira quadrissemana.
O destaque nesta classe de despesa ficou para o item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 3,24 por cento para 2,65 por cento.
Já no ano a maior influência positiva, segundo a FGV, ficou o item Refeições em bares em restaurantes, com avanço acumulado no ano de 8,84 por cento.
(Por Camila Moreira)

http://www.dci.com.br/economia/ipcs-acelera-em-dezembro-e-fecha-ano-com-alta-de-6,87-id436475.html