terça-feira, 7 de outubro de 2014

Dólar cai mais de 3% ante real e volta a R$ 2,38 após 1º turno.

Banco Central dará continuidade às intervenções diárias no mercado de câmbio.

Reuters

 Dólar caía mais de 3% ante o real no início dos negócios desta segunda-feira, voltando ao patamar de R$ 2,38

SÃO PAULO - O dólar caía mais de 3 por cento ante o real no início dos negócios desta segunda-feira, voltando ao patamar de 2,38 reais, após o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, garantir uma vaga no segundo turno das eleições com surpreendente arrancada final, aproximando-se da atual presidente Dilma Rousseff (PT) como nunca visto antes. Às 9h07, a moeda norte-americana recuava 3,19 por cento, a 2,3832 reais na venda, após chegar a ser negociado acima de 2,50 reais no intradia na semana passada. O contrato do dólar futuro para novembro caía 2,85 por cento, a 2,4040 reais. Nesta manhã, o Banco Central dará continuidade às intervenções diárias no mercado de câmbio, com oferta de até 4 mil swaps com vencimentos em 1º de junho e 1º de setembro de 2015. A operação ocorrerá entre 9h30 e 9h40 e o resultado será conhecido a partir das 9h50. O BC também fará nesta sessão mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 3 de novembro, que equivalem a 8,84 bilhões de dólares, com oferta de até 8 mil contratos. Até agora, a autoridade monetária já rolou cerca de 13 por cento do lote total.
(Por Bruno Federowski)

http://www.dci.com.br/financas/dolar-cai-mais-de-3-e-volta-a-r$-2,38-apos-1%C2%BA-turno-id419480.html

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Economistas elevam projeção para Selic em 2015 a 11,88%.

Projeção em 2015 foi elevada pela segunda vez seguida para 11,88% na mediana das estimativas, contra 11,38%, de acordo com a pesquisa Focus

Camila Moreira, da REUTERS

Dinheiro: notas de real
Economia: economistas consultados elevaram a estimativa de alta do IPCA neste ano a 6,32%
São Paulo - Economistas de instituições financeiras elevaram pela segunda vez seguida a projeção para a Selic em 2015, para 11,88 por cento na mediana das estimativas, contra 11,38 por cento, de acordo com a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira. Para este ano, a perspectiva da Selic permaneceu nos atuais 11 por cento. Em relação à inflação, os economistas consultados elevaram a estimativa de alta do IPCA neste ano a 6,32 por cento contra 6,31 por cento no levantamento anterior, e mantiveram a conta para 2015 em 6,30 por cento. O Focus mostrou ainda que a estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014 passou a 0,24 por cento neste ano, 19ª semana de queda, contra 0,29 por cento. Para 2015 a projeção caiu 0,01 ponto percentual, a 1 por cento. Segundo o levantamento, os economistas elevaram sua projeção para o dólar neste ano a 2,40 reais, sobre 2,35 reais anteriormente. Para 2015 a estimativa também subiu, a 2,50 reais sobre 2,45 reais.
Essas projeções foram enviadas pelos economistas ao BC até sexta-feira, antes do primeiro turno das eleições presidenciais em que o candidato do PSDB, Aécio Neves, garantiu uma vaga na segunda etapa da disputa junto com a presidente Dilma Rousseff (PT).

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/economistas-elevam-projecao-para-selic-em-2015-a-11-88

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Sobras de 4G não serão vendidas em 2015, diz Anatel.

Presidente da agência afastou hipótese de oferecer lotes que restaram nesta semana no leilão de "sobras" de radiofrequências previsto para 2015

Estadão Conteúdo

BRASÍLIA - O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, rechaçou nesta quinta-feira, 2, que os lotes do leilão de 4G na faixa de 700 megahertz (MHz) que micaram na disputa desta semana já possam ser ofertados no leilão de "sobras" de radiofrequências que o órgão regulador pretende realizar até a metade do próximo ano. "Ainda é muito cedo para se oferecer essa frequência novamente", afirmou.

No começo de setembro, Rezende adiantou que o governo vai leiloar, até julho de 2015, novas sobras de frequências que poderão ser usadas para a oferta de qualquer serviço de telecomunicações, incluindo banda larga móvel e TV. De acordo com ele, serão ofertados lotes nas faixas de 1,8 gigahertz (GHz), 2,5 GHz e 3,5 GHz.

De acordo com o presidente da Anatel, o Lote 4 do leilão de 700 MHz, que não foi vendido esta semana, não custará menos que R$ 2,7 bilhões quando for novamente licitado. O valor corresponde ao preço mínimo de R$ 1,893 bilhão mais os R$ 887,5 milhões que o vencedor do lote teria como obrigação para a "limpeza da faixa" hoje ocupada pelos radiodifusores. "Um novo leilão pode até ocorrer antes da limpeza completa da faixa, mas o gasto com o processo já está garantido pelos vencedores do leilão desta semana", explicou Rezende.

Claro, TIM e Telefônica/Vivo adquiriram lotes nacionais de 4G em 700 MHz na última terça-feira, em um leilão sem disputa e com ágio próximo de zero. A Algar Telecom comprou o lote regional referente a sua área de concessão. Como a Oi e a Sercomtel não participaram do certame, os lotes 4 (de abrangência quase nacional) e 6 (área da Sercomtel, no Paraná) não foram vendidos.


http://www.dci.com.br/servicos/sobras-de-4g-nao-serao-vendidas-em-2015,-diz-anatel-id418651.html

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Produção industrial no Brasil sobe 0,7% em agosto.

Produção recuou 5,4% sobre um ano antes, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta quinta-feira.

REUTERS

Indústria petroquímica
Indústria: expectativa em pesquisa era de que a produção subiria 0,10% em agosto na comparação com julho
São Paulo - A produção industrial brasileira avançou 0,7 por cento em agosto frente a julho, mas recuou 5,4 por cento sobre um ano antes, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. A expectativa em pesquisa da Reuters era de que a produção industrial subiria 0,10 por cento em agosto na comparação com julho na mediana de 25 projeções, com as estimativas variando de queda de 0,60 por cento a alta de 0,70 por cento. Na comparação anual, a estimativa era de queda de 5,70 por cento na mediana de 18 projeções, que foram de recuo de 6,50 a 4,80 por cento

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/producao-industrial-no-brasil-sobe-0-7-em-agosto

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Inadimplência de empresas avança. 

O número de empresas inadimplentes voltou a crescer em agosto. Segundo indicador calculado pelo SPC Brasil e pela CNDL, a quantidade de empresas com contas em atraso registrou alta de 7,64% em relação a agosto de 2013.

A variação foi levemente superior à apresentada em julho deste ano, quando o crescimento observado fora de 7,11%. O resultado de agosto representa o quinto mês consecutivo com alta superior ao patamar de 7% e foi puxada, principalmente, pelas empresas do ramo de serviços, que apresentaram alta de 10,76%.

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o aumento da inadimplência das empresas é reflexo do atual cenário de crescimento econômico em desaceleração, que aliado à manutenção dos juros em patamares elevados e à inflação no teto da meta cria dificuldades relacionadas ao pagamento das dívidas. "Além disso, a piora da confiança do consumidor e o crescimento da inadimplência da pessoa física também são fatores que influenciam a deterioração da capacidade de pagamento das empresas", destaca. Já na passagem de julho para agosto, os dados do SPC Brasil mostram que houve uma ligeira desaceleração no crescimento de empresas inadimplentes, passando de 0,37% para 0,26%.

Setor econômico e região

A abertura do indicador por ramo da economia mostra que o setor de serviços foi quem mais contribuiu para a alta da inadimplência: neste segmento, que concentra 35,88% de todas as dívidas das pessoas jurídicas em atraso, a alta anual do número de empresas devedoras foi de 10,76%. Empresas de hospedagem e alimentação (13,46%) e transportes (10%) apresentaram as maiores variações.

Em segundo lugar ficou o segmento do comércio, com alta de 6,57% e participação de 49,64% no total de dívidas. A indústria apresentou alta de 7,77% e ocupa uma fatia de 9,84% no universo de dívidas não pagas. Já o setor da agricultura, que representa apenas 0,69% das dívidas em atraso, registrou alta de 4,39% no número de inadimplentes. Para Kawauti, a significativa participação do comércio se deve ao seu crescente papel no consumo interno.

http://www.dci.com.br/financas/inadimplencia-de-empresas-avanca-id416964.html

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Inadimplência de empresas subiu 5,5%.

Da redação

São Paulo - O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas registrou crescimento de 5,5% em agosto de 2014, na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
No acumulado de janeiro a agosto de 2014, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice também subiu 6,7%. Já em agosto deste ano, na comparação com julho, o indicador teve queda de 8,5%.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, o recuo da inadimplência em agosto compensou parcialmente a forte alta de 12,9% observada em julho. Ademais, na relação ao mesmo período do ano anterior, tanto no mês de agosto quanto no acumulado do ano, a inadimplência continua em elevação devido ao agravamento da conjuntura doméstica da economia, caracterizada por recessão econômica e pelo aumento do custo financeiro para as empresas, o que tem prejudicado bastante o setor privado nos últimos meses.

Maiores problemas
Os títulos protestados e os cheques sem fundos foram os principais responsáveis pela queda do indicador em agosto, com variações negativas de 24,2% e 13,3% e contribuições negativas de 6,5 pontos percentuais e 2,3 pontos percentuais, respectivamente. As dívidas com os bancos também apresentaram declínio de 2,1% e contribuição negativa de 0,4 pontos. Já a inadimplência não bancária (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) teve alta de 1,8% e contribuiu para que o índice não subisse ainda mais em agosto de 2014.
O valor médio dos cheques sem fundos emitidos pelas empresas caiu 7,8% no acumulado de janeiro a agosto de 2014, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O valor médio das dívidas com os bancos também apresentou declínio de 1,8%. Já o valor dos títulos protestados e das dívidas não bancárias das companhias registrou altas de 7,8% e 6,4%, respectivamente. 

http://www.dci.com.br/financas/inadimplencia-de-empresas-subiu-5,5-id417995.html

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Governo sacará R$ 3,5 bi de fundo para equilibrar contas.

Para compensar a queda de receita, o governo prevê fazer uma economia adicional de R$ 7 bilhões em vários capítulos

EFE

Rodrigo_Amorim/Creative Commons

Moedas de Real
Moedas: pela desaceleração da economia, caiu a arrecadação de "praticamente todos" os tributos

Brasília - O governo brasileiro mudou nesta segunda-feira sua previsão de crescimento para este ano e a situou em 0,9%, contra 1,8% que calculava há dois meses, mas manteve sua previsão de economia.

O dado consta no relatório de receitas e despesas primárias do quarto bimestre de 2014 elaborado pelo Ministério do Planejamento, que manteve estável sua previsão para a inflação neste ano em 6,20%. A previsão do governo é superior à do mercado financeiro, que situa o crescimento da economia do país em 0,3%, segundo um boletim semanal elaborado pelo Banco Central com 100 analistas do mercado financeiro. Devido à desaceleração da economia, caiu a arrecadação de "praticamente todos" os tributos, com o que as receita do Estado diminuíram em R$ 10,5 bilhões com relação ao último cálculo, de dois meses atrás. Para compensar a queda de receita, o governo prevê fazer uma economia adicional de R$ 7 bilhões em vários capítulos. Os R$ 3,5 bilhões restantes, necessários para equilibrar as contas, foram extraídos do fundo soberano, criado em 2008. A economia brasileira cresceu 7,5% em 2010, avançou 2,7% em 2011, 1% em 2012 e 2,3% em 2013. Segundo dados oficiais, no segundo trimestre deste ano a economia contraiu 0,6%, acumulando dois trimestres consecutivos de crescimento negativo e entrou no que os especialistas qualificam de "recessão técnica".
No entanto, um relatório divulgado há dez dias pelo Banco Central indicou que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), que é considerado uma medição prévia do Produto Interno Bruto (PIB), cresceu 1,5% em julho frente ao mês imediatamente anterior, o que prediz uma tímida recuperação para os próximos meses.

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/governo-sacara-r-3-5-bi-de-fundo-para-equilibrar-contas